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Mídia

Versão francesa da revista « Vanity Fair » chega às bancas nesta quarta

Uma das revistas mais badaladas da imprensa mundial chega às bancas francesas nesta quarta-feira em uma versão local. A atriz Scarlett Johansson estrela a capa dessa primeira edição da "Vanity Fair" e narra seu cotidiano na capital francesa.  

Capa do primeiro número da versão francesa da "Vanity Fair" que chega às bancas francesas na quarta-feira 26.06.2013.
Capa do primeiro número da versão francesa da "Vanity Fair" que chega às bancas francesas na quarta-feira 26.06.2013. reprodução
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A “Vanity Fair” entra no mercado editorial francês com uma edição pensada exclusivamente para o público local. Michel Denisot, o editor-executivo da revista, informou que apenas uma foto da edição dos Estados Unidos foi usado nesse número de estreia na França. Para as próximas edições, Denisot afirma que o conteúdo estrangeiro na revista não ultrapassará 20%.

A linha editorial, porém, deve se manter fiel ao estilo que tornou a revista famosa em todo mundo. Ou seja, muito glamour, reportagens longas e perfis que “se recusam a ceder à ditadura do imediatismo”, diz Xavier Romatet, presidente do Condé Nast France, editora da publicação. Ele também acrescentou que o novo projeto é o resultado de dois anos de trabalho e quatro números experimentais.

Anne Boulay, redatora-chefe da “Vanity Fair” na França afirmou que “todos os assuntos são pretexto para se contar uma história”. Ela também argumenta que a revista que se comunica com as mulheres, mas rejeitou o rótulo de “revista feminina”. A palavra de ordem da publicação é a diversidade. Nesse primeiro número, além da capa com Scarlett Johansson, os leitores também terão uma entrevista com Brad Pitt, e dois textos dos ganhadores do prêmio literário Goncourt Jean-Jacques Schuhl e Atiq Rahimi sobre Andy Warhol e Marguerite Duras.

A versão francesa também vai apresentar, pelo menos, sete reportagens longas (mais de 8 páginas), uma rubrica cultural que não atribuirá “notas ou estrelinhas” e um editorial de moda “sem a ditadura do consumismo”, diz Anne Boulay.

A entrada do gigante americano no mercado francês criou um verdadeiro alvoroço do meio publicitário. Especialistas de comunicação informaram que vários anunciantes do segmento de luxo não hesitaram em comprar espaço publicitário sem terem ao menos visto o trabalho final.

Ao todo, foram investidos 15 milhões de euros (R$ 43 milhões) no lançamento da publicação. O investidor da empreitada francesa só espera lucrar com a revista em oito anos. Para o público, ela chegará às bancas com o preço promocional de 2 euros (R$ 5,7), mas o preço normal será de de 3,95 euros (R$ 11,4). A expectativa é uma tiragem inicial de 100 mil exemplares. Nos Estados Unidos, a “Vanity Fair” tem uma circulação de 1,25 milhão de exemplares.
 

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