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autoexame/HIV

OMS lança guia para autoexame para detectar HIV

A Organização Mundial da Saúde lançou esta terça-feira (29), um guia para o autoexame para detectar o HIV e melhorar o diagnóstico do vírus da Aids. A OMS alerta que 40% dos soropositivos no mundo não sabem que estão contaminados.

Segundo OMS, quase metade dos soropositivos não sabem que estão contaminados.
Segundo OMS, quase metade dos soropositivos não sabem que estão contaminados. Flickr, andrew_stevens_h
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O exame é simples, pode ser feito usando saliva ou sangue, retirado de uma picada no dedo, como é feito com o teste de diabetes. O resultado demora cerca de 20 minutos ou menos. A OMS recomenda que as pessoas que testarem positivo devem buscar confirmação em testes em clínicas de saúde. A agência da ONU diz que esses testes são uma forma de alcançar um número maior de pessoas.

Segundo a agência da ONU, a falta de diagnóstico representa um grande obstáculo à implementação das recomendações da organização para que todos com HIV tenham acesso a tratamento. Pelos cálculos da OMS, mais de 18 milhões de pessoas no mundo com HIV estão recebendo o coquetel de antirretrovirais para combater o vírus. A agência acredita que um número quase igual ainda não tem acesso ao tratamento, sendo que a maioria dessas pessoas não tem ideia de que são soropositivas.

A diretora-geral da OMS, Margaret Chan, disse que "milhões de pessoas com o vírus não recebem tratamento que também pode prevenir a transmissão para outros". Chan afirmou que o "teste vai abrir a porta para que muitos possam saber se estão com HIV e buscar tratamento de saúde".

África do Sul faz testes de vacina em grande escala

A África do Sul inicia nesta quarta-feira (30) testes clínicos de uma vacina experimental contra a Aids, que cientistas esperam que seja “um ponto final” na história da doença. Pesquisadores tentam há mais de 30 anos desenvolver uma vacina eficaz contra o HIV, mas desde que o vírus foi identificado, em 1983, há esperanças de que o produto tenha sido encontrado.

O novo estudo, conhecido como HVTN 702, vai acompanhar mais de 5.400 homens e mulheres sexualmente ativos, com idades entre 18 e 35 anos, em 15 regiões da África do Sul, durante quatro anos.

(Com informações da ONU e da AFP)
 

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