Pesquisadores britânicos anunciam técnica para reverter sequelas da esclerose múltipla
O método pretende reverter sequelas provocadas no sistema nervoso pela esclerose múltipla, doença neurológica que atinge milhões de pessoas no mundo todo. Segundo os responsáveis pelo estudo, o método abre a possibilidade para uma nova terapia de combate à doença.
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Os cientistas das Universidades de Cambridge, na Inglaterra, e de Edimburgo, na Escócia, identificaram um meio pela qual as células-tronco do cérebro possam ser estimuladas a reparar as sequelas provocadas pela doença, que atinge a bainha de mielina, espécie de camada que protege os neurônios e a medula óssea.
Para Simon Gillespie, diretor da Sociedade de Esclerose Múltipla, associação britânica que luta contra a doença, trata-se «de um dos desenvolvimentos mais interessantes dos últimos anos». Segundo Gillespie, a descoberta pode levar a ensaios clínicos nos próximos cinco anos e a um tratamento dentro de 15 anos.
A esclerose múltipla, cuja origem é desconhecida, atinge principalmente mulheres e pessoas brancas, de origem caucasiana. Com a destruição das bainhas de mielina, as pessoas doentes sofrem com fraqueza muscular, rigidez articular, dores articulares e descoordenação motora. Essas condições podem levar à paralisia, além de outras patologias neurológicas, respiratórias e psicológicas, entre outras.
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