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Guinga estreia em Paris com disco "Passos e Assovio"

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O músico e compositor brasileiro Guinga faz show esta semana na capital francesa. Apesar da longa carreira pelo mundo, essa é a primeira vez que o violonista se apresenta em Paris, onde divulga o disco “Passos e Assovio”.

O músico brasileiros Guinga
O músico brasileiros Guinga RFI
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Em mais de 50 anos de carreira, Guinga fez shows em vários países, inclusive com discos gravados na Europa. No entanto, mesmo tendo se apresentado em Marselha no início dos anos 2000, nunca teve a oportunidade de tocar na capital francesa.

“Essa primeira vez em Paris era um sonho, pois eu tenho uma relação muito íntima com os compositores clássicos franceses”, conta Guinga. Além disso, o brasileiro assume que um de seus ídolos é Michel Legrand, pianista, arranjador e compositor francês que chegou a fazer arranjos de uma de suas músicas quando gravou no Brasil.

Além de Paris, o músico se apresenta na 10ª edição do festival Bossa Nova de Thiais, nos arredores da capital francesa, e na 30ª edição do evento Les Guitares, em Villeurbanne, perto de Lyon, sempre promovendo seu novo álbum. “Passos e Assovio” é uma colaboração com o clarinetista italiano Gabriel Mirabassi, com quem Guinga já fez parceria no passado, e que agora traz nova roupagem para dez títulos assinados pelo brasileiro, além de duas músicas inéditas: Tangará e Melo Baloeiro, composta junto com Ana Paes.

Filho rebelde de Villa Lobos e Tom Jobim

Guinga sobe no palco nessa sexta-feira (23) no New Morning, casa de shows emblemática da noite parisiense, que apresenta o brasileiro como um “filho rebelde de Villa Lobos, Tom Jobim e Duke Ellington”. Uma comparação que se deve ao talento do carioca para criar passarelas entre a música erudita e a canção popular.

Porém, mesmo se suas composições já foram gravadas por nomes como Elis Regina, Leila Pinheiro ou Mônica Salmaso, e que Guinga é sempre convidado para se apresentar como instrumentista, o brasileiro é um artista completo. “Eu sou compositor de canção com música e letra. Esse é o meu negócio”, explica. “Eu faço música instrumental para sobreviver. Deus me deu a possibilidade de tocar meu violão mais ou menos direito. Então eu faço isso para ganhar a vida”, finalizou, ironicamente.

Ouça a entrevista completa clicando na foto.

 

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