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Facebook/MBL

Facebook apaga contas do MBL antes das eleições: “violação dos padrões”

O Facebook tirou do ar 196 páginas e 87 perfis no Brasil que teriam violado suas políticas de autenticidade, informou a rede social nesta quarta-feira (25) em um comunicado, depois que o Movimento Brasil Livre (MBL) protestou no Twitter contra a eliminação de suas contas.

Rede social esvaziou rede de fake news do grupo antes das eleições de 2018.
Rede social esvaziou rede de fake news do grupo antes das eleições de 2018. REUTERS/Eric Gaillard/File Photo
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Segundo o grupo conservador, "Hoje diversos coordenadores do MBL tiveram suas contas arbitrariamente retiradas do ar pelo Facebook", afirmou o movimento de direita em um comunicado publicado em seu Twitter.

Pouco antes, a rede social havia informado que depois de uma investigação rigorosa, 196 páginas e 87 perfis foram retirados da plataforma porque "eram parte de uma rede coordenada que se ocultava com o uso de contas falsas no Facebook, e escondia das pessoas a natureza e origem de seu conteúdo com o propósito de gerar divisão e difundir desinformação". O comunicado não menciona o MBL nem os administradores das contas em questão.

As páginas desativadas, que juntas possuíam mais de meio milhão de seguidores, variavam de notícias sensacionalistas a temas políticos, com nomes como Jornalivre e O Diário Nacional.

“Vítima de censura”

Mas o MBL reagiu em seguida e se disse vítima de censura por causa de sua posição “liberal e conservadora”, e afirma que a rede social "chamou a atenção nacional por causa da inclinação política e ideológica da empresa, manifestada ao perseguir grupos, instituições e líderes de direita ao redor do mundo".

O movimento conservador assegura que muitas das contas eliminadas tinham dados biográficos e pessoais, "por isso é absurda a afirmação de que se tratam de contas falsa". O Facebook indicou que as ações anunciadas "fazem parte de nosso trabalho permanente para identificar e atuar contra pessoas mal intencionadas que violam nossos padrões de comunidade", e advertiu que eliminará "qualquer conteúdo adicional que seja identificado para vulnerar as regras".

A rede social de Mark Zuckerberg explicou que conta com 15 mil pessoas trabalhando em nível mundial em segurança e revisão de conteúdo, equipe que aumentará para 20 mil até o fim do ano, além da implementação de tecnologia e inteligência artificial para detectar "mau comportamento".

O MBL, fundado em 2014, tem sido foco de várias polêmicas devido a temas como financiamento e conexões partidárias, assim como posições conservadoras por parte de seus integrantes.

(Com informações da AFP)

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