Acessar o conteúdo principal

Ações da Petrobras caem 15% após demissão de Pedro Parente

O presidente da Petrobras, Pedro Parente, pediu demissão nesta sexta-feira (1°), depois da crise de abastecimento provocada pela greve de caminhoneiros contra a alta dos preços do diesel.

O presidente da Petrobras, Pedro Parente
O presidente da Petrobras, Pedro Parente José Cruz/Agência Brasil
Publicidade

De acordo com o comunicado da empresa petroleira, o Conselho de Administração nomeará um CEO interino. Parente deixou o cargo depois de o presidente Michel Temer ter cedido às exigências dos caminhoneiros, garantindo descontos subsidiados ao diesel por um período de 60 dias.

Isso acabou com a autonomia que a Petrobras tinha desde 2016 para estabelecer seus próprios preços – uma ferramenta crucial para investidores. Depois da greve, que durou nove dias e afetou as entregas de combustível e alimentos no país, Temer deu sinais de que o governo poderia voltar a estabelecer os preços. Em seguida, voltou atrás e afirmou que a autonomia da Petrobras seria mantida.

A Petrobras também está sob pressão dos trabalhadores petroleiros, que iniciaram na quarta-feira (30) uma paralisação de 72 horas, exigindo a demissão de Parente. Apesar da Justiça ter determinado que o movimento é ilegal, os petroleiros ameaçam fazer uma greve por tempo indeterminado em junho.

As ações da Petrobras na Bovespa tiveram forte queda após o anúncio da demissão de Parente. Às 12h45, as ações preferenciais recuavam 16,23%, e as ordinárias, 15,91%. As negociações foram suspensas imediatamente após a renúncia.

NewsletterReceba a newsletter diária RFI: noticiários, reportagens, entrevistas, análises, perfis, emissões, programas.

Acompanhe todas as notícias internacionais baixando o aplicativo da RFI

Compartilhar :
Página não encontrada

O conteúdo ao qual você tenta acessar não existe ou não está mais disponível.