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“Meu Brasil” é tema de mostra fotográfica em Paris criada com método de “mentoria”

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“Meu Brasil” é o nome da exposição inaugurada nesta sexta-feira (25), em Paris, reunindo trabalhos de sete fotógrafos brasileiros e um australiano sob a curadoria do fotógrafo franco-brasileiro Ricardo Esteves. 

O fotógrafo Ricardo Esteves
O fotógrafo Ricardo Esteves Arquivo Pessoa
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A exibição das obras em uma galeria de arte da capital francesa é resultado de um trabalho de mentoria desenvolvido por Esteves, que também assina a curadoria da exposição juntamente com Anna Priscilla Marques.

Sua ideia é aproveitar a experiência e a bagagem adquiridas em mais de 10 anos vivendo entre Paris e Londres para ajudar fotógrafos a firmar uma identidade artística e entrar no concorrido mercado francês e europeu.

A exposição resulta de um processo iniciado há seis meses, quando Ricardo Esteves começou um trabalho individual com cada um dos artistas selecionados. Seu trabalho como "mentor" do grupo se baseou em três critérios, muitos deles inspirados nas técnicas de coaching e de desenvolvimento pessoal.

“Primeiramente foi desenvolver um ‘road map’, ou seja, um plano para que o artista se projete onde quer estar em um prazo de cinco anos. A ideia é uma volta ao tempo e fazer com que o artista reflita sobre o que deve fazer hoje para atingir seu objetivo final”, explica.

O segundo ponto desse processo é o fator criativo. Ricardo insiste em que os momentos de pouca ou nenhuma inspiração, chamados por ele de “dias não”, seu "mentorando" utilize ferramentas de coaching para estimular a criatividade.

Mas o ponto crucial, segundo Ricardo, é a “assinatura artística”, a identidade verdadeira e única que o artista deve dar em sua obra.

Tema para conectar os artistas

A seleção dos artistas começou com o fotógrafo gaúcho Marco Escada, com quem Ricardo iniciou um trabalho piloto. Com a evolução de seu método, ele agregou outros fotógrafos que tivessem um grande trabalho artístico com a fotografia.

Os sete fotógrafos brasileiros escolhidos por Ricardo Esteves foram Guilherme Costa Pinho, Marco Escada, Igor Gomes, Luiz Todeschi , Maria Elizabeth Broxado, Marlene Reinaldo e Rose Aguiar. O único estrangeiro do grupo é o australiano Adrian Luke, que viveu 10 anos no Brasil e desenvolveu um trabalho sobre janelas no período em que pasosu por São Paulo.

“Os artistas são diferentes, cada um tem uma história. O tema escolhido permite conectar todos os artistas”, defende.

Além da exposição de uma foto de cada artista em uma galeria de Paris até o dia 31 de maio, o projeto “Meu Brasil” criou um catálogo virtual para ser visto e compartilhado nas redes sociais por um público mais amplo. O catálogo traz um resumo sobre o perfil dos artistas com três fotos representativas de seu trabalho

Paralelamente a seu trabalho de mentoria, Ricardo Esteves continua desenvolvendo sua atividade de fotógrafo profissional e promovendo seu mais recente trabalho, “Devenir”.

A obra acompanhou o processo de transformação de um transgênero, Laurent Pasquet em Julia Valente. A sequência foi exposta em dezembro do ano passado em Londres.

 

 

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