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Brasil

Produção de vinho despenca no mundo, mas Brasil registra alta de 169%

A produção mundial de vinho registrou o resultado mais baixo dos últimos 50 anos em 2017. Mas alguns países, como Brasil e Argentina, foram na contramão dessa tendência.

Condições climáticas afetaram produção mundial de vinho.
Condições climáticas afetaram produção mundial de vinho. www.flickr.com
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A produção mundial de vinho caiu 8,2% em 2017, chegando a 246,7 milhões de hectolitros (Mhl). De acordo com a Organização Internacional da Vinha e do Vinho (OIV), esses números são a consequência de condições meteorológicas desfavoráveis nos últimos meses.

Os resultados historicamente baixos se devem em grande parte às quedas registradas nos três maiores produtores de vinho: Itália (39,3 Mhl, -23%), França (36,7 Mhl, -19%) e Espanha (33,5 Mhl, -15%), destacou nesta terça-feira (24) a organização com sede em Paris.

Na Europa, apenas quatro países registraram alta: Portugal (6,6 Mhl, +10%), Romênia (5,3 Mhl, +64%), Hungria (2,9 Mhl, +3%) e Áustria (2,4 Mhl, +23%). Já no restante do mundo, os Estados Unidos, quarto produtor a nível global, registrou um leve retrocesso de 1% este ano, com 23,3 Mhl, contra 23,6 Mhl em 2016.

Porém, enquanto alguns dos produtores tradicionais atestam esse declínio, os países latino-americanos são destaque nas estimativas da OIV de 2017, com um aumento na produção principalmente na Argentina (sexto produtor mundial) e no Brasil. No caso argentino, a alta foi de 25%, enquanto que os produtores brasileiros registraram um crescimento excepcional de 169%.

O Brasil, que ocupa a 14ª posição no ranking mundial, se recuperou este ano com a produção de 3,4 milhões de hectolitros, contra 1,3 Mhl em 2016 e 2,7 Mhl em 2015.

China não comunica seus números

A China, sétimo produtor mundial, não está nas estatísticas da OIV, já que não comunicou ainda suas estatísticas para este ano. Em 2016, o país produziu 11,4 Mhl e 11,5 Mhl em 2015.

A produção australiana aumentou, por sua vez, 6%, com 13,9 Mhl, assumindo a quinta posição na classificação mundial. Trata-se de sua terceira alta anual seguida.

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