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"Não vejo fronteiras para meu trabalho", diz designer mineira Rita Lessa

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A designer mineira Rita Lessa exibe atualmente em Paris peças de sua criação. Com um trabalho transversal, Rita concebe estamparias e pinturas à mão que são aplicadas em "vestíveis", como gosta de chamar, para o universo da casa e do corpo. "É para a casa-corpo e o corpo-casa", explica a artista.

A designer mineira Rita Lessa.
A designer mineira Rita Lessa. Foto: RFI/Elcio Ramalho
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Rita Lessa participou da exposição de design organizada no último fim de semana pela plataforma Paris Mania no hotel Artus, no bairro de Saint Germain des Près. Ela trouxe à capital francesa um pouco de tudo o que produz: decoração de mesa, almofadas, tapeçaria, roupas e acessórios. A fauna e a flora brasileiras inspiram as proposições para casa. Já roupas e acessórios, assim como a tapeçaria, levam motivos geométricos e abstratos, um imaginário gráfico próximo do que ela produz em suas telas.

Rita ficou emocionada com a receptividade do público francês. "Eu fiquei muito alegre de ver minha criação assimilada por pessoas de outra cultura e outro olhar. Isso confirma uma impressão que eu tenho desde criança de que o mundo, as fronteiras geográficas, não passam de algo muito didático para a gente viver dentro dessa grande bola [o planeta Terra]. É possível propor ideias para qualquer lugar", diz reflexiva.

Há três anos, as pinturas de Rita com motivo de frutas tropicais tinham conquistado a rede de supermercados Monoprix, que criou uma linha de jogos americanos e objetos de cozinha assinados por ela para uma temporada especial de vendas de verão. Além do Monoprix, a artista mineira, que foi aluna de Amilcar de Castro, já vendeu suas criações na loja de departamento de luxo Le Bon Marché.

O trabalho da designer está sempre evoluindo. Em parceria com um estúdio de design de Belo Horizonte, Rita criou revestimentos de parede inéditos, feitos de tecidos que não danificam as paredes mesmo após retirados, e são de fácil aplicação. “Tudo graças a uma tecnologia alemã”, contou. Todos as estampas são feitas com impressão digital, assim como seus tapetes.

Questionada sobre seus planos para o futuro, a artista mineira respondeu: "Meu verbo na vida é trabalhar. Vou continuar na itinerância com meus produtos e minha vida de cigana".

 

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