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“Franceses têm curiosidade em conhecer o choro”, diz diretora de festival de Paris

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O 13° Festival e Encontro Internacional do Choro de Paris acontece neste final de semana na Maison du Brésil (Casa do Brasil). O evento já entrou no calendário das principais manifestações culturais brasileiras na capital francesa.

Maria Inês Guimarães, diretora artística do Festival Internacional e Encontro do Choro de Paris.
Maria Inês Guimarães, diretora artística do Festival Internacional e Encontro do Choro de Paris. RFI
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Durante três dias, o festival, organizado pelo Clube do Choro de Paris, que existe há 16 anos, propõe diversas atividades, entre concertos, ateliês musicais e o encontro do público com os artistas.

“Nas oficinas instrumentais temos músicos que vêm de toda a Europa, como Alemanha, França, Inglaterra e Portugal. São músicos que querem conhecer o estilo ou já conhecem e que querem ampliar o repertório”, explica a pianista Maria Inês Guimarães, presidente do Clube do Choro de Paris e diretora artística do festival

Como acontece todos os anos, o evento homenageia uma região ou grupo de compositores. Este ano, Minas Gerais ganhou projeção e destaque. O grupo Chora Genésio, de Belo Horizonte, está na programação representando o estado. “O choro mineiro está com uma geração muito rica, com jovens que compõem e fazem arranjos maravilhosos e tocam muito bem com grupos”, justificou Maria Inês.

A programação brasileira inclui um trio de Ribeirão Preto e o grupo Alencarinos, de Brasília. Eles vão dividir o palco com o violinista americano Yotam Silberstein e o grupo francês Paris-Gadjo.

Franceses no choro

Nos concertos, o público é composto basicamente por franceses e brasileiros que moram em Paris. “Os franceses têm curiosidade de conhecer esse estilo de maneira mais profunda, uma prova é que temos em Paris inúmeros grupos de choro em atividade”, ressalta.

Segundo Maria Inês, a boa aceitação do choro por parte do público francês está ligada ao próprio estilo do gênero musical. “O choro é uma música muito rica e variada. É um passaporte e um dos principais valores da cultura brasileira. Tem o fato de ser uma música completa, com melodia, difícil de tocar, com três partes em cada peça, o que desperta a curiosidade do músico. É alegre, tem tudo para agradar ao público”, concluiu.

 

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