Exército e PM dão batida em presídio que foi palco de massacre em Roraima
As Forças Armadas brasileiras entraram nesta sexta-feira (27) no presídio de Monte Cristo, em Roraima, em busca de armas e drogas.
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Foi no local que, no último dia 6, um confronto entre facções criminosas deixou 33 mortos. De acordo com nota do governo do Estado, a revista foi iniciada nas primeiras horas da manhã e deve durar o dia inteiro.
A operação tem a participação de 20 homens do Grupo de intervenção Tática (GIT), 20 agentes penitenciários, 170 policiais militares e efetivo do Exército da 1ª Brigada de infantaria e Selva. Na área externa do presídio, também há agentes da Força Nacional.
A participação das Forças Armadas na ação se baseia no decreto presidencial que permitiu a entrada de homens do Exército em presídios do país.
Na nota, o governo informou também que os presos estão sendo retirados de dentro das celas para que todas as alas do presídio sejam vistoriadas.
Detectores de metais
"Estão sendo empregados detectores de metais de chão e de parede para auxiliar nos serviços", informa a nota, acrescentando que uma ação semelhante foi feita em dezembro de 2015 na unidade.
"A operação usa tecnologia de ponta, que nós já utilizamos anteriormente nas Olimpíadas, e que foi reconhecida de maneira global", explicou o ministro da Defesa, Raul Jungmann. Segundo ele, a intenção é "retirar objetos que potencializam as rebeliões".
Em entrevista coletiva, Jungmann também comentou a atuação das Forças Armadas nas ruas de Natal, no Rio Grande do Norte. Segundo o ministro, desde o início da operação, há oito dias, não houve incêndios em ônibus e outros atentados. A frota de transporte público também passou a funcionar dentro da normalidade.
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