Acessar o conteúdo principal
RFI Convida

Soprano brasileira Camila Titinger disputa concurso de ópera em Paris

Publicado em:

Ela tem 27 anos e acabou de viver a condessa Almaviva, em produção de As Bodas de Fígaro, em Toulon, sul da França. Nesta sexta-feira (20), a soprano brasileira Camila Titinger disputa o Mozart da Ópera, prêmio francês para incentivar novas vozes do mundo lírico internacional.

A soprano Camila Titinger é a única brasileira em concurso em Paris.
A soprano Camila Titinger é a única brasileira em concurso em Paris. RFI
Publicidade

Camila vai cantar “Je dis que rien ne m’épouvante", ária da personagem Micaela, da ópera Carmen, de Bizet. “É um grande desafio, pois vou cantar em francês”, diz a artista. Ela concorre ao Mozart de l’Opéra junto com oito cantores (tenores, mezzo-sopranos, um barítono, um baixo e mais uma soprano), de vários países: Reino Unido, Austrália, França, Estados Unidos, Irlanda, Polônia e Noruega.

A soprano brinca que a carreira começou cedo, já na barriga da mãe pianista. “Cantar nunca foi obrigatório, mas algo que eu buscava para a minha vida”, diz Camila, acrescentando que sua mãe sempre se preocupou com que ela tivesse os melhores profissionais para encaminhá-la. “E de forma saudável”, diz.

Com Padre Marcelo, ela cantou para mais de dois milhões

No final da adolescência surgiu a vontade de se aprofundar no canto lírico, que também virou seu caminho acadêmico. Em 2013, ela venceu o concurso internacional Maria Callas, em São Paulo. Da sua segunda participação, em 2015, vieram os contatos internacionais até chegar o convite para fazer a condessa Almaviva, em “As Bodas de Figaro”, de Puccini, montada em Toulon, no sul da França, em dezembro e janeiro. Em setembro do ano passado ela participou de um festival em Bregenz, na Alemanha, onde cantou a ária de Ofélia, da ópera Amleto (Hamlet), de Franco Faccio. Agora é a vez de Paris.

Aos dez anos, em 2000, Camila Titinger gravou um CD e se apresentou ao vivo com o Padre Marcelo. “Foi uma experiência incrível, que me fez ter essa proximidade com o palco, teve uma vez um público de 2,5 milhões de pessoas, minha maior audiência até hoje. Antes, trabalhei dois anos no programa Gente Inocente, da Rede Globo, que também me fez frequentar palcos diferentes. Hoje eu vejo o quanto esse caminho me ajudou a construir a artista que sou hoje”, conta a soprano.

Para assistir à entrevista completa, clique na foto abaixo:

 

NewsletterReceba a newsletter diária RFI: noticiários, reportagens, entrevistas, análises, perfis, emissões, programas.

Acompanhe todas as notícias internacionais baixando o aplicativo da RFI

Veja outros episódios
Página não encontrada

O conteúdo ao qual você tenta acessar não existe ou não está mais disponível.