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Japão/Visita

Governo do Japão declara apoio a reformas de Temer

O presidente Michel Termer se encontrou nesta quarta-feira (19) em Tóquio com o imperador Akihito, com empresários japoneses e brasileiros e teve uma reunião de trabalho com o primeiro-ministro Shinzo Abe. O chefe do governo japonês demonstrou apoio às reformas propostas pelo novo governo brasileiro.

Ambiente amistoso entre o presidente Michel Temer e o primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe.
Ambiente amistoso entre o presidente Michel Temer e o primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe. REUTERS/Shizuo Kambayashi
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Andrei Netto, enviado especial do jornal O Estado de S. Paulo, especial para a RFI

Depois de dois cancelamentos de última hora da ex-presidente Dilma Rousseff, em 2013 e 2015, o primeiro-ministro japonês recebeu Temer de braços abertos. Em uma reunião de trabalho, eles discutiram o aprofundamento das relações econômicas entre os dois países. Satisfeito com o que ouviu, Abe afirmou que o Japão "apoia a política de reformas regulatórias, a criação de novas infraestruturas e o fortalecimento de oportunidades que o presidente Temer está adotando".

Mais cedo, o brasileiro encontrou-se com o imperador Akihito, em sua residência imperial. No final da manhã, a agenda prosseguiu com uma reunião de trabalho com líderes empresariais dos dois países.

Em meio à agenda apertada, a delegação brasileira segue em silêncio sobre as acusações envolvendo membros do governo, que surgiram em meio à Operação Lava Jato. Dois ministros presentes em Tóquio, Moreira Franco, assessor direto da presidência, e Leonardo Picciani, ministro dos Esportes, foram acusados nessa semana de recebimento de propinas e superfaturamento com fins de caixa 2, em reportagens publicadas pela revista Veja e pelo jornal O Estado de S.Paulo. Nenhum dos dois comentou as acusações, que surgiram em meio à Operação Lava Jato.

Já o presidente, em conversa com jornalistas japoneses, disse nesta terça-feira (18) que se as denúncias contra membros do executivo se consolidarem, "o governo verá o que fazer".

Hoje, além da saia justa causada pelas denúncias, o governo enfrentou outro constrangimento: a revelação de que Temer não teve uma reunião bilateral com o presidente da Rússia, Vladimir Putin, durante a cúpula do Brics, realizada no fim de semana passado em Goa, na Índia. É a primeira vez que isso acontece desde a criação do grupo de países emergentes.

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