Economia brasileira já dá sinais de retomada, diz Meirelles no G20
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Em sua primeira viagem oficial para participar da Cúpula do G20 em Hangzhou, na China, o presidente Michel Temer tenta dar legitimidade ao seu novo governo e passar a mensagem de que o Brasil "já virou a página depois do processo de impeachment".
Vivian Oswald, correspondente da RFI na China
Durante o fim de semana, além de comprar sapatos e um cachorro eletrônico, Temer tentou minimizar a crise política e as acusações de golpe e também participou de diversos encontros bilaterais para falar da situação econômica no país. Temer volta ao Brasil nesta segunda-feira no final da tarde e deverá participar das comemorações do 7 de setembro em Brasília.
O presidente teve uma agenda intensa na China e participou de dois dias de reuniões no G20. O tema da Cúpula neste ano é a retomada do crescimento econômico mundial. A segunda pauta do presidente era mostrar aos outros líderes das 20 economias mais ricas do mundo que o Brasil está tomando as medidas necessárias para garantir o seu crescimento e que o país é estável do ponto de vista econômico.
Crescimento inclusivo
Durante sua última participação, ele fez um pronunciamento sobre crescimento inclusivo. Temer afirmou que não há desenvolvimento sustentável sem a criação de empresas e a promoção do trabalho decente. O presidente também garantiu a seus interlocutores que o Brasil está reordenando sua economia para criar as condições de geração de emprego. Temer também se encontrou com o novo ministro do Japão, Shinzo Abe, e com o primeiro-ministro espanhol Mariano Rajoy. Ambos o convidaram para uma visita de estado.
Presidente tenta dar legitimidade ao governo
Temer viajou com três ministros. A ideia era mostrar tranquilidade e que as medidas necessárias para reverter a crise já haviam sido tomadas. As autoridades brasileiras tiveram uma boa receptividade por parte dos governos estrangeiros e foram procurados para demonstrar confiança nas medidas que já haviam sido tomadas. Segundo o ministro da Fazenda Henrique Meirelles, a confiança do consumidor está aumentando, assim como da indústria, do comércio e dos serviços. São sinais, diz, de retomada do crescimento econômico.
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