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China/G20

Temer minimiza protestos e diz que atos "fazem parte da democracia"

O presidente Michel Temer minimizou neste sábado (3) os protestos realizados no Brasil contra o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff. Ele atribuiu as manifestações a grupos pequenos e inexpressivos que não representam movimentos populares de peso. Temer admitiu que "é impossível pacificar o país no primeiro dia".

O presidente Michel Temer (centro) apresenta o chanceler José Serra ao líder chinês Xi Jinping.
O presidente Michel Temer (centro) apresenta o chanceler José Serra ao líder chinês Xi Jinping. REUTERS/Minoru Iwasaki/Pool
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Vivian Oswald para a RFI

O presidente disse que é natural que haja protestos em um momento complicado como este que viveu o Brasil. Mas ele considerou que é preocupante quando a manifestação se confunde com depredação. "O que está se exercendo lá é um direito que não existe no nosso sistema, que é o direito à depredação", criticou. O peemedebista disse que o "Fora Temer" não o incomoda − "tudo bem" − e que aceita movimentos democráticos. 

Na China há dois dias, Temer se encontrou com empresários em Xangai logo na chegada e teve encontros biletarais neste sábado com o chefe de governo espanhol interino, Mariano Rajoy, o primeiro-ministro da Itália, Matteo Renzi, e o diretor-geral da Organização Mundial de Comércio, Roberto Azevedo. Esta é a sua primeira viagem internacional. A partir deste domingo, ele reúne-se com os líderes das 20 maiores economias do mundo em Hangzhou.

Ainda neste sábado, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, que acompanha Temer, garantiu que o país está preparado para um aumento da taxa de juros pelo Federal Reserve (Fed), o banco central dos Estados Unidos. Segundo ele, o reaquecimento da ecomomia brasileira deve mais do que compensar os eventuais efeitos negativos provocados pelo Fed.

Meirelles se encontrou com o secretário do Tesouro americano, Jack Lew, para quem apresentou as perspectivas para a economia brasileira e as medidas que estão sendo adotadas pelo governo para estimular a recuperação do Produo Interno Bruto (PIB). A mensagem está sendo repetida à margem da cúpulado G20 para governos e investidores.

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