Impeachment é "mensagem difícil de ser interpretada", diz especialista
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Para o professor Matthew Taylor, cientista político especializado em América Latina da Universidade Americana de Washington, “houve uma certa preocupação natural com a instabilidade da democracia brasileira, mas, de maneira geral, muitos esperavam um desfecho, qualquer que fosse ele, para poder reintegrar o Brasil à comunidade global”.
Para Taylor, a instabilidade doméstica do Brasil diminuiu claramente a possibilidade do Brasil de participar ativamente do cenário global. “Acho que o fim dessa incerteza talvez possa trazer uma volta do país aos diálogos internacionais”. Para o especialista, a situação econômica e política atual do Brasil forçará a coalização do governo Temer a buscar certas reformas para reverter “principalmente a situação econômica”.
“Já há notícias de reformas que serão propostas pelo governo Temer. Acho que muitas delas deverão esperar as eleições municipais de outubro, mas, a partir de novembro, haverá uma pequena janela de mais ou menos 14 meses, na qual o governo poderá trabalhar junto com o Congresso e com essa coalizão de partidos para tentar aprovar uma reforma fiscal e previdenciária”, finalizou.
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