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Libération homenageia artista brasileiro Tunga

O Libération desta quarta-feira (8) traz uma bela homenagem ao artista plástico brasileiro Tunga, que morreu na última segunda-feira (6) aos 64 anos. O jornal diz que Tunga era um artista monumental. Ele morreu no Rio de Janeiro, onde morava, vítima de câncer.

Escultura de Tunga exposta na galería Daniel Templon, de Paris.
Escultura de Tunga exposta na galería Daniel Templon, de Paris. Photo B.Huet/Tutti
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Libération informa que o verdadeiro nome de Tunga, um arquiteto de formação, era Antônio José de Barros Carvalho e Mello Mourão. No Rio, ele morava em uma casa-ateliê colossal, cercada por uma farta vegetação. O local é ideal para as esculturas e instalação de Tunga, que devoram os espaço e são feitas com materiais inusitados, escreve diário.

O ecletismo como estilo e a trança como motivo

O ecletismo era o estilo de Tunga. A trança, símbolo de uma obra que une e entrelaça, seu motivo recorrente, analisa Libération. O artigo cita os vários eventos internacionais de prestígio que acolheram e reconheceram o talento de Tunga no final do século 20: a Bienal de Veneza e a Documenta de Kassel. O texto lamenta que na França o artista brasileiro só tenha sido realmente descoberto em 2000, quando participou da Bienal de Lyon. No ano seguinte, Tunga foi consagrado com uma retrospectiva na galeria Jeu de Paume, de Paris, quando a dimensão de performace de seu trabalho foi valorizada.

Desde então, ele expunha com frequência na França e chegou a ter a honra de ser convidado pelo Louvre em 2005 a fazer uma obra especialmente para o museu, durante o Ano do Brasil na França. Tunga criou uma obra monumental, intitulada "À la lumière des deux mondes" (À luz de dois mundos) e povoada de esqueletos suspensos por cordas de aços e tranças negras. A instalação lembrava a época colonial do Brasil, de uma maneira ao mesmo tempo terrível e sensual, segundo Libération.

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