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Brasil

Ministro do Planejamento diz à RFI que Brasil vai sair do “atoleiro”

Em entrevista à RFI, o novo ministro do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão, Romero Jucá, disse que não se faz “mágica fiscal” de um ano para o outro “principalmente sem criar impostos e sem prejudicar ainda mais a população”. “Nós vamos adequar essa meta e vamos acenar e demonstrar no futuro como o Brasil vai sair desse atoleiro”, declarou.

Senador Romero Jucá RR
Senador Romero Jucá RR romerojuca.com.br
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Luciana Marques, correspondente da RFI em Brasília

Romero Jucá anunciou que o governo de Michel Temer vai apresentar 80 pontos que serão prioridades na gestão. “Levantamos diversos pontos e dificuldades que são urgentes para serem tratados”, afirmou. Um deles é o balanço da Eletrobras, que precisa ser divulgado até o fim do mês e deve gerar impactos nos investimentos. A empresa é a maior companhia do setor de energia da América Latina.

Segundo o ministro, há um grande desafio num curto espaço de tempo. “Temos que reverter a tendência de falta de credibilidade do governo, temos que dar garantia e segurança jurídica aos investidores brasileiros e internacionais. Temos, enfim, que recuperar o Brasil, sua autoestima interna e sua imagem externa para transformar novamente o Brasil num parceiro mundial que muitas pessoas acreditavam e acreditaram”, disse à RFI.

O foco do novo ministro será no corte de gastos públicos, evitando desperdícios. “Nós temos que focar a economia de uma forma muito forte e com muita determinação”, afirmou.

“Em casa de apertado, atitudes de apertado”

O novo ministro da Agricultura, Blairo Maggi, também falou com exclusividade à RFI. Segundo Maggi, a pasta também será sacrificada com o corte de gastos. “Em casa de apertado, atitudes de apertado”, disse.

Questionado por que tinha aceitado o convite de Temer depois de negar o mesmo convite realizado pela presidente Dilma em 2013, Maggi disse que o momento é diferente. “Esse é um momento difícil que a nação atravessa, o país precisa de ter pessoas disponíveis para trabalhar. Temos muito pouco tempo e não podemos errar”, afirmou.

O ministro afirmou ainda desconhecer o Plano Safra, que foi citado na denúncia de impeachment da presidente Dilma por captar recursos de bancos públicos. “Vou ter que tomar conhecimento, ver onde estão os maiores gargalos”, disse. Maggi se filiou ao Partido Progressista (PP) um dia antes de assumir o ministério. Ele foi indicado para o governo pela cota do PP.

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