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Brasil/corrupção

Brasil despenca no raking de corrupção da Transparência Internacional

O Brasil caiu sete postos em relação à corrupção segundo o relatório divulgado hoje pela ONG Transparência Internacional. O escândalo político-financeiro da Petrobras contribuiu para o país despencar sete posições no ranking anual da entidade.  

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O país ocupa agora a posição de número 76 em uma lista de 168 países.  "Não é surpreendente que o Brasil, afetado pelo maior escândalo de corrupção de sua história pelo caso Petrobrás, tenha sido o país da América que mais caiu no índice este ano", afirma a organização em um comunicado divulgado nesta quarta-feira (27)/.

Os países latino-americanos considerados menos corruptos, segundo o relatório, são Uruguai (21), Chile (23) e Costa Rica (40). A ONG, que faz um estudo para examinar a percepção do fenômeno da corrupção, destacou que tanto na América Latina como em outras regiões foi registrado um avanço nas investigações e na punição contra pessoas que, apenas 12 meses antes, pareciam intocáveis.

Segundo a Transparência Internacional, o escândalo da Petrobras, atualmente em curso deu início a um processo judicial poderá ajudar o Brasil a frear a corrupção. O índice avalia a percepção da corrupção no poder público por um grupo de especialistas de organismos internacionais como Banco Mundial.

Países nórdicos estão na liderança

Três países nórdicos - Dinamarca, Finlândia e Suécia - aparecem entre os primeiros da lista. Em último lugar estão Afeganistão, Coreia do Norte e Somália. “Os países nas primeiras posições apresentam características comuns vitais: altos níveis de liberdade de imprensa, acesso a informação sobre orçamentos que permite à população saber de onde procede o dinheiro e como se gasta, e altos níveis de integridade entre aqueles que ocupam cargos públicos", afirma a organização.

A ONG elabora o Índice de Percepção da Corrupção (IPC) a partir das opiniões de especialistas sobre a corrupção no setor público. O estudo avalia positivamente os mecanismos de governo aberto, por meio dos quais a população pode exigir que os governantes prestem contas, ao mesmo tempo que pune o suborno, a impunidade e a falta de respostas aos cidadãos.

(Com informações da AFP)
 

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