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Várias capitais do Brasil se manifestam contra impeachment de Dilma

Representantes de sindicatos e movimentos sociais, como a Central Única dos Trabalhadores (CUT), a União Nacional dos Estudantes (UNE) e o Movimento Sem Terra (MST) foram às ruas em várias cidades do Brasil nesta quarta-feira (16) para protestar contra o impeachment da presidente Dilma Rousseff.  

Manifestação pró-Dilma no Rio de Janeiro (RJ) nesta quarta-feira, 16 de dezembro.
Manifestação pró-Dilma no Rio de Janeiro (RJ) nesta quarta-feira, 16 de dezembro. VANDERLEI ALMEIDA/AFP
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Luciana Marques, correspondente da RFI em Brasília

O Supremo Tribunal Federal (STF) julga nesta quarta-feira os ritos do processo de impeachment contra a chefe de Estado. Nas ruas, os protestos também pedem a saída de Eduardo Cunha da presidência da Câmara dos Deputados e contestam o ajuste fiscal.

Em São Paulo, milhares de sindicalistas ocuparam a Avenida Paulista. Em Belo Horizonte, cerca de 350 pessoas participaram de um ato na Praça Afonso Arinos, que fica no centro da cidade, de acordo a Polícia Militar. Outras capitais, como Rio de Janeiro (RJ), Salvador (BA), Florianópolis (SC), Goiânia (GO), Fortaleza (CE), Maceió (AL), João Pessoa (PB) e Aracaju (SE) também registraram movimentos pela permanência de Dilma no poder. Em Guaranhuns (PE), terra natal de Lula, 3 mil manifestantes foram às ruas, segundo a CUT.

Já na capital federal, o salão verde da Câmara foi ocupado por parlamentares do PT, PCdoB, PR e PDT e também por lideranças de organizações como a CUT, a Marcha Mundial de Mulheres e a Marcha das Mulheres Negras. “Temos clareza para dizer que o processo de impedimento não tem embasamento jurídico e legal”, afirmou a senadora Fátima Bezerra (PT-RN).

Representantes da CUT também se concentraram em frente ao Estádio Mané Garrincha. Já um grupo da Força Sindical – entidade que oficialmente se diz neutra em relação ao impeachment, mas está dividida – se reuniu em frente ao Supremo Tribunal Federal durante o julgamento. Seguranças e policiais militares cercaram a Suprema Corte.

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