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Brasil/Olimpíadas

Dilma escreve no jornal Le Monde sobre o "grande desafio" das Olimpíadas do Rio

O jornal vespertino francês Le Monde publicou na edição desta quinta-feira (6) um texto da presidente Dilma Rousseff sobre os Jogos Olímpicos de 2016 no Rio de Janeiro. Ela destacou a "história de tolerância e de respeito" do Brasil, os investimentos no esporte e nas instalações para o evento e o legado que as Olimpíadas vão deixar para o Rio e para o país.

Dilma Rousseff escreveu sobre as Olimpíadas do Rio
Dilma Rousseff escreveu sobre as Olimpíadas do Rio REUTERS/Stephen Lam
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"Ainda falta um ano, mas o coração do Brasil já bate mais forte": é assim que Dilma começa o artigo. "Somos um país que acolheu diferentes povos e culturas, com uma história de tolerância e de respeito. Nosso povo - trabalhadores, empresários, estudantes, cientistas e artistas - conseguiu criar uma das nações mais abertas do mundo. É com esses valores que trabalhamos duro para fazer desses Jogos Olímpicos a maior festa já vivida pelo esporte mundial", continua.

Grande desafio

A presidente reconhece que as Olimpíadas são um "grande desafio" e afirma que o primeiro passo dado pelo governo foi o investimento nos atletas. "Nós encorajamos a prática esportiva dos jovens do nosso país, com o investimento em centros esportivos em todas as regiões, nas modalidades mais variadas", escreveu. "A educação e o esporte são nossos maiores aliados para a inclusão e a integração social, encorajando os jovens a se mobilizar para atingir seus objetivos, a viver a alegria da superação, a trabalhar em equipe e a respeitar o adversário."

O legado que as organizações do evento esportivo deixarão para o Rio é um dos principais temas do artigo. "Dois terços dos gastos vão para trabalhos de infraestrutura urbana. Elas permitirão melhorar o transporte público e a circulação. Essas obras serão particularmente úteis para nossos cidadãos que moram nas regiões mais distantes e que têm mais necessidade de um transporte de qualidade."

Investimentos privados

Os investimentos privados, os mais elevados em Jogos Olímpicos nos últimos 20 anos, também mereceram destaque. "O parque e a vila olímpicos da Barra da Tijuca (zona oeste do Rio), por exemplo, foram construídos em grande parte com financiamento privado. Todo o Brasil será beneficiado. São doze centros de treinamento e 261 centros de iniciação esportiva, além de 46 pistas oficiais de atletismo. As somas investidas nessas infraestrutruras esportivas no Rio e no Brasil já totalizam € 1,2 bilhões (R$ 4,5 bilhões).

Segundo Dilma, a eficácia nos gastos e a durabilidade das instalações estiveram no centro das preocupações do governo. Ela cita como exemplo a Arena do Futuro, local de competição de handebol no parque olímpico. Construída em módulos, "ela será desmontada após as Olimpíadas e sua estrutura será transportada e transformada em quatro escolas".

Além da organização do evento, a presidente escreve que quer "mostrar ao mundo, com orgulho, os avanços recentes realizados pela nossa democracia, engajada na redução das desigualdades sociais através do desenvolvimento econômico e dos investimentos".

Para terminar, Dilma faz um convite. "Venham desfrutar de tudo que os Jogos Olímpicos podem, por um tempo, proporcionar - e de tudo o que, a todo momento, um país como o Brasil pode oferecer: paz, amor, alegria e muita, mas muita felicidade! Nós os esperamos de coração e braços abertos!"

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