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Pizzolato/Itália

Justiça da Itália julga pedido de extradição de Henrique Pizzolato

A Corte de Bolonha julga nesta terça-feira (28) o pedido de extradição do ex-diretor do Banco do Brasil, Henrique Pizzolato. O governo brasileiro pede que ele cumpra a pena de 12 anos e 7 meses de prisão por corrupção passiva, peculato e lavagem de dinheiro em um presídio no Brasil.

Ex-diretor do Banco do Brasil, Henrique Pizzolato, foi condenado a 12 anos e 7 meses de prisão no julgamento do mensalão.
Ex-diretor do Banco do Brasil, Henrique Pizzolato, foi condenado a 12 anos e 7 meses de prisão no julgamento do mensalão. José Cruz/ Agência Brasil(19/08/2005)
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Caso o pedido de extradição seja aprovado pela justiça italiana, o condenado no julgamento do mensalão poderá recorrer. Se for negado, o Brasil poderá requerer que Pizzolato cumpra a pena na Itália.

O Ministério Público da Itália já se manifestou a favor da extradição, mas a decisão final cabe ao Tribunal de Bolonha. A Justiça italiana poderia aplicar o artigo 12 da Convenção das Nações Unidas contra a criminalidade transnacional, ratificada pela Itália e pelo Brasil em 2004. A Convenção estabelece que o réu pode cumprir a pena na Itália.

Prisão em Módena

Com o julgamento do mensalão, Pizzolato, que tem dupla nacionalidade, fugiu para a Itália, mas foi preso em fevereiro deste ano com documentos falsos. Desde então, o ex-diretor do Banco do Brasil está detido em Módena, cumprindo um mandado de prisão internacional da Interpol.

Pizzolato alega que se refugiou na Itália porque acredita que sua pena é injusta e que não aceita cumpri-la. Segundo ele, durante o julgamento, foram ignoradas provas sobre sua inocência e que ele foi condenado em um "processo político" pelo Supremo Tribunal Federal (STF), ou seja, sem direito a recorrer da sentença em um novo tribunal .

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