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Greve/Brasil

Metroviários de São Paulo ameaçam fazer a “maior greve” da história na abertura da Copa

Depois de decidirem suspender a paralisação por 48 horas nesta segunda-feira (9), os metroviários voltam a fazer ameaças. Em entrevista à RFI, o secretário-geral do sindicato dos metroviários de São Paulo, Alex Fernandes, disse que a categoria exige a readmissão dos grevistas demitidos.

Passageiro em estação de metrô em São Paulo.
Passageiro em estação de metrô em São Paulo. REUTERS/Murad Sezer
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Se as negociações entre os sindicalistas e o governo de São Paulo não avançarem, a capital paulista pode ficar sem metrô na abertura da Copa do Mundo nesta quinta-feira (12). O sindicato, porém, ainda acredita em uma negociação. “Estamos tentando a todo custo uma negociação com o governo. Para além das demissões, queremos garantias do acordo salarial. A linha do sindicato é que se até o dia 11 às 18h (em São Paulo) não houver uma negociação que reintegre os demitidos não haverá metrô dia 12. Faremos uma greve no dia da inauguração da Copa”, declarou Alex Fernandes.

Para o sindicalista, o Geraldo Alckmin (PSDB), é “intransigente” e “não está nem aí para população de São Paulo. Prova disso é que propusemos fazer uma greve com catracas livres e ele rejeitou”, argumentou. Desde segunda-feira, o sindicalista afirma que os contatos com os governos -estadual e federal- foram infrutíferos. Os sindicalistas aceitaram o reajuste salarial de 8,7%, mas eles podem retomar a greve caso não consigam negociar também o cancelamento das demissões.

Diante do impasse, os metroviários de São Paulo ameaçam fazer “a maior greve da história de São Paulo” nesta quinta-feira se as reivindicações não forem atendidas.

Posição oficial

O governador Alckmin prometeu que o metrô irá funcionar na próxima quinta-feira (12). Segundo Alckmin, uma nova manifestação seria "oportunismo" dos metroviários. “Nós teremos, tanto o Metrô, quanto a CPTM”, disse o governador.

Alex Fernandes rejeita as acusações de Alckmin e insiste que as reivindicações salariais sempre acontecem em maio, mês de negociação dos dissídios.

 

 

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