Para agência Fitch, Brasil deve passar em teste dos aeroportos
Os aeroportos brasileiros provavelmente vão conseguir lidar com o tráfego extra de passageiros que será gerado pela Copa do Mundo de futebol, afirmou a agência de classificação de risco Fitch em comunicado nesta segunda-feira (19). Enquanto isso, no México, Pelé declarou concordar com reivindicações sociais no Brasil, mas lamenta que protestos contra o evento possam prejudicar o país.
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A agência Fitch afirmou que os aeroportos internacionais de Cuiabá (onde acontecem quatro jogos), Fortaleza (seis jogos) e Confins (seis jogos) "apresentam os mais significativos riscos de atrasos no término de obras até a Copa do Mundo". Segundo a Fitch, o aeroporto de Cuiabá é o que apresenta a situação "mais desafiadora", com apenas 75 por cento das obras programadas completadas.
A agência também comentou que as redes urbanas de transporte público não têm infraestrutura de conexão adequada com os aeroportos e que para acomodar o fluxo de turistas durante os dias de jogos, "cidades como Rio de Janeiro declararam feriados".
Mais escolas e hospitais
As consequências dos protestos contra a Copa do Mundo podem trazer perdas para o Brasil, declarou Pelé, durante entrevista coletiva nesta segunda-feira (19), em Huixquilucan, nos arredores da Cidade do México. “O Brasil precisa de mais escolas e hospitais”, declarou o ex-jogador, mas ele acrescentou estar “muito sentido” com o fato de que o futebol e a seleção brasileira estarem pagando pela “corrupção e pela política”.
O tricampeão de 73 anos acrescentou que esses protestos deveriam ter sido feitos há sete anos, quando a escolha do Brasil foi anunciada. “Não se deve confundir corrupção, política e ladrões que roubaram para construir os estádios com os jogadores”, uma vez que os atletas “promovem o Brasil”, disse Pelé.
O rei do futebol também foi destaque nesta segunda-feira do suplemento esportivo do jornal alemão Bild. "É inaceitável que vários estádios não estejam prontos. Tivemos vários anos (para fazer as obras), bem mais do que o necessário. É uma vergonha", declarou Pelé.
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