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França/Brasil

Hollande elogia desempenho da dívida pública do Brasil

O presidente francês, François Hollande, declarou hoje em São Paulo que tem grande admiração pela evolução econômica do Brasil. Em discurso na FIESP (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), ele também elogiou as políticas de distribuição de renda feitas no país na última década.

O presidentefrancês Francois Hollande cumprimenta a presidente Dilma Rousseff em encontro na Fiesp.
O presidentefrancês Francois Hollande cumprimenta a presidente Dilma Rousseff em encontro na Fiesp. REUTERS/Paulo Whitaker
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Em um encontro com empresários brasileiros e franceses em São Paulo, o presidente François Hollande afirmou que admira o desempenho da economia brasileira. Ele destacou, sobretudo, a relação entre a dívida pública brasileira e o PIB. O coeficiente é um dos indicadores que mostram a saúde econômica de um país. No Brasil, esse coeficiente é de 30%. Já na França, a taxa de endividamento público representa 94,3% atualmente.

O presidente francês disse que ele e seu governo têm trabalhado para melhorar essa relação, mas reconheceu que ainda há um longo caminho até atingir o patamar brasileiro. “Não chegaremos lá amanhã, mas devemos trabalhar [nesse sentido] porque esse é um elemento de soberania”, declarou. “Temos que continuar a reduzir nossos déficits e a nossa despesa pública. (...) Temos que ter um sistema tributário mais eficaz, mais simples e que evite preocupações. Temos que fazer a escolha do investimento”.

Para o chefe de Estado francês, o Brasil, que é a sétima economia mais importante do mundo, não é mais “um país emergente, mas, sim, um país emergido”. Esse novo status torna o Brasil ao mesmo tempo “um aliado e um concorrente” para os países da União Europeia.

Os elogios de Hollande também foram dirigidos para as políticas sociais.“Temos confiança no Brasil”, declarou. “Esses resultados são o fruto de uma política constante nos últimos 10 anos que aliou crescimento e distribuição [de renda]. Essas políticas, destacou, “tiraram 40 milhões de cidadãos da pobreza e criaram uma “classe média dinâmica”, avaliou.

 

 

 

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