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FSM/ imprensa

Fórum Social Mundial no Brasil tenta novo fôlego com os "indignados"

O Fórum Social Mundial, que se inicia nesta terça-feira, 24, em Porto Alegre, é tema de uma reportagem no jornal gratuito francês Metro. A matéria de duas páginas chama a atenção para o futuro dos movimentos antiglobalização, que ganharam um impulso com os protestos dos “indignados”.

Fórum começa nesta terça e acaba no dia 29, em Porto Alegre.
Fórum começa nesta terça e acaba no dia 29, em Porto Alegre. caritas.org.br
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Onze anos após a sua primeira edição, o Fórum Social Mundial volta a Porto Alegre e com ele, milhares de militantes antiglobalização vão protestar contra o mundo das finanças e a crise econômica. O evento acontece em oposição ao Fórum Econômico de Davos, que começa amanhã.

O jornal Metro que circulou hoje na França destaca que estes movimentos de protesto tinham “perdido o ritmo” nos últimos anos, porém 2011 foi marcado por uma série de manifestações ao redor do planeta que fizeram ressurgir a força das ruas. Prova disso é o sucesso dos movimentos dos “indignados”, nascido na Espanha, do “Occupy Wall Street”, nos Estados Unidos, e das revoluções árabes, nos países africanos e do Oriente Médio.

“Para nós, é uma nova forma do movimento antiglobalização”, disse ao diário uma das dirigentes da Attac (Associação pela Taxação das Operações Financeiras e pela Ação Cidadã), uma das principais organizações do gênero no país. Já o analista Eddy Fourgier, do Instituto das Relações Internacionais e Estratégicas, avalia, na reportagem, que, diante da crise econômica, algumas propostas dos manifestantes, como a aplicação de taxas sobre o mercado financeiro, acabaram sendo incluídas nos discursos dos lideres mundiais, a exemplo do presidente francês, Nicolas Sarkozy. “Porém, a marca de fábrica dos ‘anti’ é associar as mudanças locais às mudanças globais. E os indignados têm preocupações mais nacionais do que globais”, explica.

O Metro ressalta que nestes 11 anos, os presidentes Evo Morales e Hugo Chávez são as principais figuras que encarnam a contestação da globalização, ao lado do emblemático agricultor francês José Bové, que apesar de ter virado deputado europeu pelo partido Verde, continua participando das manifestações.
 

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