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Brasil/China

Dilma anuncia investimento chinês de R$ 19 bilhões no Brasil

A presidente brasileira anunciou os investimentos da empresa de equipamentos informáticos Foxconn no Brasil logo após o encontro com o líder chinês Hu Jintao, nesta terça-feira, em Pequim. Dilma Rousseff reiterou que o Brasil quer diversificar a pauta de exportações e investimentos com a China. O governo também disse em comunicado que os dois países vão fortalecer consultas bilaterais em matéria de direitos humanos.

Encontro de Dilma Rousseff com o presidente chinês, Hu Jintao, foi o ponto alto da passagem da líder brasileira por Pequim.
Encontro de Dilma Rousseff com o presidente chinês, Hu Jintao, foi o ponto alto da passagem da líder brasileira por Pequim. Reuters
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Por Ana Carolina Dani, enviada especial da RFI à China

Em uma entrevista concedida à imprensa no hotel onde está hospedada em Pequim, a presidente brasileira, Dilma Rousseff, anunciou que a multinacional chinesa Foxconn vai investir cerca de US$ 12 bilhões (cerca de R$ 19 bilhões) no Brasil. A empresa, baseada em Taiwan e responsável pela montagem de equipamentos eletrônicos como iPhone e iPad para a Apple, é uma das maiores fabricantes de materiais informáticos do mundo. Os detalhes sobre prazos e regiões do investimento não foram divulgados.

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Dilma Rousseff

As declarações de Dilma foram feitas pouco depois de um jantar de gala oferecido pelo governo chinês. Antes do evento, ela se reuniu por cerca de meia hora com o presidente Hu Jintao, no principal encontro de sua agenda em Pequim. A presidente também deu destaque para a definição de uma missão empresarial da China no Brasil, que será realizada em maio.

Além de temas ligados à cooperação e ao comércio, a declaração final do encontro cita, de maneira lacônica, a questão dos direitos humanos. O texto explica que "as duas partes fortalecerão consultas bilaterais em matéria de direitos humanos e promoverão o intercâmbio de experiências e boas práticas". Dilma disse que o Brasil também tem problemas de direitos humanos.

Taxa de juros

A presidente brasileira declarou que o governo vai trabalhar para ajustar a taxa de juros aos padrões internacionais. Ela reconheceu que a questão é preocupante, mas afirmou que não pode resolver o problema por decreto, de uma hora para outra. O real valorizado e a desvalorização do yuan, a moeda chinesa, penalizam as exportações brasileiras e estão hoje entre as principais reclamações do setor industrial.

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