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Contagem Regressiva Paris 2024

Vôlei de praia: Com o maior número de medalhas, Brasil é um dos favoritos em Paris 2024

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O vôlei de praia estreou nos Jogos Olímpicos em Atlanta, em 1996. De lá para cá, o Brasil tem estado no pódio em quase todas as edições, com exceção de Tóquio 2020, sendo o país com mais medalhas olímpicas nesta modalidade: 13 ao todo. Em todas as edições dos Jogos, antes do Japão, os brasileiros tiveram pelo menos duas conquistas nesta modalidade. Os Estados Unidos vêm na sequência com 11 medalhas – porém têm mais ouros em comparação com o Brasil.

A dupla formada por Duda e Ana Patrícia venceu a quinta etapa do Circuito Mundial de vôlei de praia, disputada em Paris, no complexo de Roland Garros. Em Paris, 1° de outubro de 2023.
A dupla formada por Duda e Ana Patrícia venceu a quinta etapa do Circuito Mundial de vôlei de praia, disputada em Paris, no complexo de Roland Garros. Em Paris, 1° de outubro de 2023. armand lenoir
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A atleta Barbara Seixas, que já foi medalha de prata na Olimpíada do Rio, em 2016, fala das expectativas e da pressão pela conquista do ouro. "Acho que isso é uma pressão que faz parte da nossa modalidade, do nosso esporte, e que todo atleta que chega no alto rendimento tem que estar preparado e gostar. A meu ver, é uma coisa muito boa, ninguém quer ser considerado medíocre. A gente quer ser realmente o melhor que a gente pode e conquistar o máximo que a gente pode. A gente trabalha, a gente acredita no nosso potencial e vai trabalhar para ganhar uma vaga e ganhando a vaga, a gente vai querer uma medalha sim", diz.  

No total, 96 atletas disputarão as partidas de vôlei de praia da Olimpíada de Paris, entre 27 de julho e 10 de agosto do ano que vem. Para o atleta Pedro Solberg, uma medalha olímpica seria realizar um sonho de criança. 

"Acaba sendo o sonho de todo mundo, dá essa dimensão porque a Olimpíada é realmente o torneio mais importante. Mas eu gostaria muito, sem dúvida. É um sonho de criança ter uma medalha olímpica, que eu tenho desde que nasci e me entendo por gente. O meu sonho é conquistar uma medalha olímpica no evento mais importante do mundo, sem dúvida", afirma.   

Desde fevereiro, os atletas têm participado de torneios do circuito mundial que somam pontos preciosos para o ranking, fundamental para a conquista de uma vaga. As competições seguirão até junho do ano que vem. 

A dupla brasileira formada por Duda e Ana Patrícia venceu o torneio Elite 16 de Paris, disputado em outubro, no complexo de tênis de Roland Garros, transformado excepcionalmente para receber o vôlei de areia. Na Olimpíada, os jogos serão em outro lugar, na Arena que será montada no Campo de Marte, perto da Torre Eiffel. Ana Patrícia, já passou por lá para dar uma olhada e se inspirar para conseguir a tão sonhada vaga. “A gente esteve perto de onde vai ter a arena do vôlei de praia e estamos nessa expectativa de conseguir essa vaga, se Deus quiser vai dar certo. E é importante esta vivência, conhecer a cidade”, diz. 

Duda também fez questão de matar a curiosidade. “Ficamos pertinho da torre para conhecer. Este ano comemoramos o aniversário da Ana Patrícia, de 26 anos, na torre e é isso, sentir um pouquinho da energia, mas com calma, se não a ansiedade bate”, conta. 

O treinador Lucas Mota Palermo, que acompanhou a vitória de Ana Patrícia e Duda na etapa Elite 16, falou à RFI em Roland Garros."Nas últimas olimpíadas existiam normalmente os eventos testes, que geralmente eram na arena onde seria o campeonato. Aqui em Paris e em RG, nada a ver com onde vai ser as Olimpíadas, mas é isso aí, vamos seguir trabalhando agora firme", afirma. 

O supervisor técnico do Vôlei de praia do Brasil, Leandro Andreão, o Brachola, acompanha de perto o desempenho das duplas brasileiras nos torneios do circuito mundial e já projeta a participação do país nos Jogos de Paris 2024. "O Brasil pode ter no máximo duas duplas no masculino e duas no feminino, então a nossa expectativa é que dois times se classifiquem por naipe", explica. "Acho que nós estamos caminhando para isso. O Brasil sempre é cobrado, eles mesmos como time se cobram, mas a gente entende que é um esporte muito competitivo, as duplas são muito parelhas. Na última Olimpíada a gente foi competitivo, faltou um detalhe a mais para chegar lá. As equipes entendem que é uma competição difícil, diferente, tem que estar bem preparado e outros times vão trabalhar da mesma forma. Para a gente, é importante saber como vai ser o alojamento dos atletas, a vila olímpica, o local dos jogos, a organização de transporte e tudo, e a gente vê que vai ser um evento fantástico, estamos muito animados para o ano que vem", diz.  

A França, por ser o país sede, já tem vaga garantida no vôlei de praia. 

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