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Balada musical

O maloya nômade do grupo Saodaj’, uma mágica viagem à Ilha da Reunião

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Originário da Ilha da Reunião, departamento francês no leste da África, a banda Saodaj’ mescla tradição e modernidade, propondo um "maloya nômade", cantado em francês e em crioulo. Engajado e em constante evolução, o quinteto tem uma forte mensagem de luta e de resistência. 

Jonathan Itéma e Marie Lanfroy, vocalistas da banda Saodaj’.
Jonathan Itéma e Marie Lanfroy, vocalistas da banda Saodaj’. © Reprodução YouTube/Saodaj'
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O nome Saodaj', escolhido para batizar o grupo, foi inspirado em uma palavra especial da língua portuguesa. Segundo os membros da banda, poucos idiomas têm definições para essa conjunção de sentimentos que é a saudade. Para muito além da sonoridade da pronúncia, a trajetória do quinteto também trilha pelos caminhos nostálgicos e melancólicos das memórias crioulas. 

Por trás dos ritmos ensolarados e as vozes cativantes dos vocalistas Jonathan Itéma e Marie Lanfroy, há toda a dimensão política do trabalho da Saodaj'. A faixa “Un Cri” (um grito), denuncia os estupros conjugais, “Koman”, trata do passado colonialista e escravocrata da ilha da Reunião. Já em “Mon mon Kolonel”, a banda faz uma homenagem à policial congolesa Honorine Munyole, ícone da luta contra as violências domésticas na África. 

O primeiro álbum do grupo, lançado neste mês, chama-se “Laz”, como o título da faixa que foi escolhida pela programação musical da RFI. Em plena turnê pela França, Saodaj' passa por várias cidades e se apresenta em Paris, na sala Petit Bain, em 19 de março.

Ouça o podcast clicando no player acima ou acesse-o no Spotify ou no Deezer.

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