Guerra na Ucrânia: Boris Johnson fala em "catástrofe" para o continente europeu
O Reino Unido condenou a ofensiva russa contra a Ucrânia e promete sanções coordenadas e ainda mais duras contra o país do presidente Vladimir Putin. Antes das 6h de quinta-feira (24), no horário de Moscou, o líder russo anunciou a operação militar em território ucraniano. Pelo Twitter, o primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, chamou os ataques de "horríveis" e afirmou que o presidente da Rússia, Vladimir Putin, "optou pelo caminho do derramamento de sangue e da destruição".
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Vivian Oswald, correspondente da RFI em Londres
Boris Johnson, que já teria falado por telefone com o líder ucraniano Volodymyr Zelensky, presidiu durante várias horas nesta manhã uma reunião de emergência do comitê de segurança Cobra. O líder britânico afirmou que o Reino Unido e seus aliados vão responder de "maneira decisiva” à ofensiva de Moscou.
"Isso é uma catástrofe para o nosso continente", disse o britânico, em mensagem no Twitter. Johnson informou que irá participar de uma reunião dedicada ao conflito com os dirigentes do G7, grupo formado por Canadá, França, Alemanha, Itália, Japão, Reino Unido e Estados Unidos, além de solicitar uma reunião de emergência da Otan.
I am appalled by the horrific events in Ukraine and I have spoken to President Zelenskyy to discuss next steps.
— Boris Johnson (@BorisJohnson) February 24, 2022
President Putin has chosen a path of bloodshed and destruction by launching this unprovoked attack on Ukraine.
The UK and our allies will respond decisively.
Em entrevista na manhã desta quinta-feira, o vice-ministro das Relações Exteriores britânico, James Cleverly, falou em um pacote de sanções "sem precedentes".
O que o país anunciou até agora foi considerado pouco por especialistas, que acham que as restrições não afetam a Rússia. O que se espera é que Londres venha com medidas mais duras, que seriam divulgadas "em ondas" a partir desta quinta-feira.
Cleverly chamou os ataques russos de uma invasão não provocada e injustificada. Ele afirmou que os britânicos estão ao lado dos ucranianos e vão fornecer assistência direta ao país para que possa defender o seu território.
No último fim de semana, Boris Johnson falou no envio de "armamentos defensivos” para os ucranianos.
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