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Twitter bane mais de 3.500 contas ligadas a governos, a maioria vinda da China

O Twitter anunciou nesta quinta-feira (2) que apagou cerca de 3.500 contas que realizavam operações de manipulação e propaganda para o benefício de governos em diferentes países.

A rede social Twitter anunciou que eliminou cerca de 3.500 contas que realizaram operações de influência e propaganda em benefício de governos de diferentes países.
A rede social Twitter anunciou que eliminou cerca de 3.500 contas que realizaram operações de influência e propaganda em benefício de governos de diferentes países. Kirill Kudryavtsev AFP/Archivos
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A maioria dessas contas (2.048) retransmitia o discurso oficial do Partido Comunista Chinês sobre o tratamento discriminatório do povo uigur, uma minoria muçulmana da qual se acredita que quase um milhão de membros estejam mantidos em campos de trabalhos forçados, de acordo com ONGs.

Cerca de 100 outras contas deste tipo estavam vinculadas a uma empresa próxima ao governo da província chinesa de Xinjiang, onde vive a maior parte dos uigures.

As demais contas excluídas promoviam a ação de autoridades governamentais no México, Rússia, Tanzânia, Uganda e Venezuela.

Comitê de moderação da plataforma

O Twitter também anunciou o lançamento, para o início de 2022, de um consórcio sobre questões de moderação de sua plataforma, que reunirá acadêmicos, ONGs, jornalistas e membros da sociedade civil.

A rede social esclareceu que não exerceria nenhum controle sobre filtros e temas de pesquisa em sua plataforma ou sobre as conclusões desse grupo de especialistas escolhidos para o community management.

Na quarta-feira (1°), o Facebook disse que desmantelou uma operação orquestrada na China, que usou contas falsas para alimentar tensões com os Estados Unidos.

Esses perfis fake ampliam as postagens publicadas no perfil de um biólogo suíço, também falsificado, que supostamente teria escrito que os Estados Unidos estavam pressionando a Organização Mundial da Saúde (OMS) para colocar a culpa do coronavírus na China.

Recusando-se a cumprir as exigências de Pequim, as redes sociais norte-americanas Facebook, Twitter, Instagram e YouTube, a enciclopédia participativa Wikipedia, assim como múltiplas mídias estrangeiras são totalmente bloqueadas na China por um "grande firewall" erguido pelos censores do regime.

Com informações da AFP

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