Taiwan não vai ceder às pressões da China, garante a presidente Tsai Ing-wen
Taiwan comemorou com rap e bailes seu dia nacional neste domingo (10), finalizado com um grande desfile militar, num recado velado a Pequim. A crescente tensão entre a ilha e a China tomou conta dos bastidores, com participação dos Estados Unidos.
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Com o correspondente da RFI em Taipé, Adrien Simorre, e AFP
“Ninguém pode forçar Taiwan a tomar o caminho traçado pela China para nós”, declarou a presidente taiwanesa, Tsai Ing-wen. Ela acrescentou que a ilha vai fazer de tudo para defender a democracia.
No começo da semana passada, uma quantidade inédita de aviões militares chineses foi identificada perto da fronteira da ilha.
No sábado, o presidente chinês Xi Jinping declarou que a reunificação de Taiwan à China é inevitável e que pode ser feita de forma pacifica. A China considera o território como uma de suas províncias e ameaça usar a força no caso de uma proclamação formal de independência da ilha.
A ilha de Taiwan, de 24 milhões de habitantes, é governada por um poder independente de Pequim desde a vitória dos comunistas sobre o continente em 1949.
Treinamento americano
Os Estados Unidos fornecem armas a Taiwan, incluindo mísseis de defesa e caças. Washington admitiu na sexta-feira (8) que vem treinando militares taiwaneses há meses.
Um contingente de cerca de 20 integrantes das operações especiais e forças convencionais americanas fazem parte da equipe há menos de um ano, segundo informou à AFP um funcionário do Pentágono, sob anonimato.
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