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Com 46% de imunizados, Israel reabre economia com passaporte de vacinação

O governo israelense aposta no “tav yarok”, o adesivo que contém um código de barras sofisticado, à prova de fraudes, que pode ser obtido no site do Ministério da Saúde do país. O selo vacinal é uma prova de que a pessoa recebeu as duas doses da vacina contra a Covid-19, há pelo menos uma semana.

O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu posa em uma academia para comemorar reabertura econômica em Israel
O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu posa em uma academia para comemorar reabertura econômica em Israel AP - Tal Shahar
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O número de identificação pode ser obtido por email ou baixado diretamente pelo celular. Ele é um essencial para a reabertura, a partir deste domingo (21),das atividades esportivas e culturais em Israel, além dos shopping centers. O governo também espera reabrir, os restaurantes, cafés e salões de festas. “A vacinação é um dever moral. Aqueles que se recusarem ficarão para trás”, explicou o ministro da Saúde istaelense, Yuli Edelstein.

Israel já imunizou quase metade da população e o governo estima que a campanha vai permitir um retorno rápido à normalidade. As lojas foram reabertas para todos, mas o acesso a academias, salas de esportes, hotéis e teatros permanece limitado para aqueles que receberam duas doses da vacina ou aqueles que já se recuperaram da Covid-19.

“Somos o primeiro país do mundo a se reerguer graças às milhões de doses de vacinas que encomendamos ", afirmou o primeiro ministro, Benjamin Netanyahu. Ele postou a seguinte mensagem no Twitter: "Vacinado? Pegue o "passaporte verde" e retome sua vida."

Apesar da reabertura, o uso de máscara e as medidas de distanciamento social permanecem em vigor. Israel também vai prolongar o fechamento de suas fronteiras até 6 de março. O governo suspendeu voos internacionais em 24 de janeiro para tentar enfrentar a pandemia. As fronteiras terrestres também continuarão fechadas, salvo casos excepcionais.

Israel é o recordista de vacinação

Israel é um dos países onde a vacinação está mais avançada em todo o mundo. Mais de 46% de seus 9 milhões de habitantes receberam pelo menos uma dose da vacina da Pfizer, de acordo com o Ministério da Saúde. Cerca de 2,88 milhões de pessoas receberam a segunda dose. O risco de contaminação por Covid-19 diminuiu em 95,8% para as pessoas que receberam ambas as doses.

"Nosso objetivo é continuar vacinando toda a nossa população acima de 16 anos, para que uma grande parcela seja atendida e possamos recuperar nossos hábitos", disse o diretor-geral do Ministério da Saúde, Hezi Levi, neste sábado (20).

(RFI e AFP)

 

 

 

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