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Nigéria fecha escolas e começa missão para resgatar estudantes e professores sequestrados

Uma missão de resgate com Forças Militares e da Polícia foi enviada ao estado de Níger após o sequestro de alunos e professores em um internato de Kagara na madrugada desta quarta-feira (17). O presidente nigeriano, Muhammadu Buhari, pediu que as tropas de segurança não poupem esforços para libertar o grupo levado de dentro de uma escola. O governo do Níger ordenou o fechamento de internatos nas regiões de Rafi, Munya, Mariga e Shiroro enquanto o caso não é resolvido.

O sequestro em Kagara acontece dois meses após a liberação de centenas de jovens que haviam sido levados de suas escolas, em dezembro de 2020.
O sequestro em Kagara acontece dois meses após a liberação de centenas de jovens que haviam sido levados de suas escolas, em dezembro de 2020. REUTERS - AFOLABI SOTUNDE
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Em uniformes militares, o grupo de homens armados invadiu o Colégio Científico do Governo durante a madrugada. Cerca de 650 alunos estavam na escola no momento da invasão, de acordo com Muhammad Sani Idris, porta-voz do governo do Estado do Níger.

Ao menos 42 pessoas foram levadas pelos criminosos, entre elas, 27 estudantes e três professores, além de funcionários da instituição e seus familiares. Um outro jovem foi morto a tiros durante a invasão. 

Os criminosos estavam em 33 motocicletas, de acordo com informações da BBC. As vítimas foram levadas para uma floresta nas proximidades.

O presidente nigeriano, Muhammadu Buhari, enviou chefes de segurança para coordenar uma missão de resgate para o local, e pediu para que as forças de segurança "façam todo o possível para acabar com esta saga e evitar ataques covardes contra escolas no futuro".

Ataques frequentes

Na Nigéria, nos últimos dez anos as escolas tornaram-se alvos frequentes de ataques cometidos por grupos criminosos em busca de dinheiro do resgate. Algumas dessas milícias, no entanto, estão ligadas a grupos jihadistas presentes no país.

Em dezembro de 2020, um grupo de mais de 300 estudantes foram sequestrados de um pensionato em Kankara, cidade do norte do país. O grupo terrorista Boko Haram publicou um vídeo reivindicando o rapto na ocasião. Os alunos foram liberados uma semana mais tarde, após negociações.

Com informações da AFP

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