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Bahrein e Israel celebram acordo para firmar relações diplomáticas

O Bahrein e Israel celebraram nesta sexta-feira (11) um acordo para normalizar as suas relações diplomáticas, anunciaram os líderes dos dois estados e o presidente americano, Donald Trump, em uma declaração conjunta.

O presidente dos Estados Unidos, e candidato a reeleição, Donald Trump, anuncia acordo entre Israel e Bharein, no salão Oval da Casa Branca, em Washington. Em 11 de setembro de 2020. REUTERS/Kevin Lamarque
O presidente dos Estados Unidos, e candidato a reeleição, Donald Trump, anuncia acordo entre Israel e Bharein, no salão Oval da Casa Branca, em Washington. Em 11 de setembro de 2020. REUTERS/Kevin Lamarque REUTERS - KEVIN LAMARQUE
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"Este é um passo histórico para a paz no Médio Oriente. A abertura de um diálogo direto para a criação de ligações entre essas duas sociedades dinâmicas e de economias desenvolvidas e que pode confirmar a transformação do Oriente Médio, aumentar a estabilidade, a segurança e a prosperidade na região ", diz o comunicado.

A decisão do Bahrein segue a que foi tomada, em agosto, pelos Emirados Árabes Unidos, que causou uma onda de desaprovação em certas partes do mundo árabe-muçulmano. Quase um mês depois, foi a vez do Bahrein, outra monarquia árabe do Golfo, a celebrar um acordo com o estado judeu.

Em viagem a Israel no mês passado, o chefe da diplomacia americana, Mike Pompeo, havia dito estar "otimista" de que "outros países árabes" normalizassem suas relações com o Estado hebreu, na esteira da decisão anunciada pelos Emirados Árabes Unidos, em 13 de agosto.

Antes dos dois países do Golfo, Egito e Jordânia estabeleceram relações oficiais com Israel, em 1979 e 1994, respectivamente.

Reações  

Omã imediatamente saudou o acordo entre o Bahrein e Israel. Mas assegurou seu apego aos "direitos" dos palestinos a um "estado com Jerusalém Oriental como sua capital". Próximo dos Estados Unidos e do Irã, país inimigo de Washington, Omã joga a carta da neutralidade e da mediação em conflitos regionais. Em 2018, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, fez uma visita a Muscat, a capital de Omã.

O Egito classificou o acordo entre Bahrein e Israel como "histórico", enquanto os palestinos criticaram.  

A Arábia Saudita, um peso-pesado regional, descarta a normalização de relações com o Estado hebraico antes de um acordo de paz entre Israel e os palestinos.

(Com informações da AFP)

 

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