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Líbia/Conflito

Frágil cessar-fogo entra em vigor na Líbia

As forças do marechal Khalifa Haftar, que domina o leste da Líbia, anunciaram no sábado (11) uma trégua a partir da 0h deste domingo (12), atendendo a um pedido lançado na quarta-feira (8) pela Rússia e Turquia. Nesta manhã, o Governo de Unidade Nacional (GNA), reconhecido pela ONU e com sede em Trípoli, aceitou o cessar-fogo que até agora está sendo respeitado.

A ofensiva do Exército Nacional Líbio, do general Khalifa Haftar, contra Tripoli começou em abril de 2019.
A ofensiva do Exército Nacional Líbio, do general Khalifa Haftar, contra Tripoli começou em abril de 2019. AFP / LNA WAR INFORMATION DIVISION
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Alguns tiros foram ouvidos após meia-noite no centro de Trípoli, mas nesta manhã tudo está calmo na periferia sul da capital, onde as forças do governo resistem desde 4 de abril de 2019 à ofensiva de Haftar. Os partidários do general advertiram em comunicado que a "reação será forte em caso de violação do cessar-fogo pelo campo adversário".

A chanceler alemã Angela Merkel e o presidente russo Vladimir Putin, que se reuniram nesse sábado em Moscou, esperam uma rápida redução das tensões na Líbia e a realização de uma conferência de paz sob o patrocínio da ONU. Merkel teme que o conflito líbio se internacionalize, como na Síria.

Participação da Turquia

Em janeiro, a Turquia enviou militares para apoiar o Governo da Unidade Nacional (GNA) de Fayez al Sarraj. A Rússia é suspeita de apoiar as tropas rivais do marechal Khalifa Haftar, embora Moscou negue esse envolvimento.

Após o início da ofensiva das forças do marechal Haftar, mais de 280 civis morreram, segundo um balanço da ONU. Além disso, os confrontos mataram mais de 2 mil combatentes e obrigaram 146 mil pessoas a abandonarem suas casas. Desde a queda do regime do Muammar Kadafi, em 2011, uma situação de instabilidade domina o país.

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