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Revolta popular

Chefe do governo de Hong Kong diz que manifestantes “estragaram o Natal”

A quarta-feira (25) foi marcada por novos protestos e confrontos violentos entre manifestantes e a polícia nas ruas de Hong Kong. A chefe do governo chamou os ativistas de “irresponsáveis e egoístas” e os acusou de terem atrapalhado as festividades de Natal.

Manifestantes não deram trégua em Hong Kong durante celebração do Natal.
Manifestantes não deram trégua em Hong Kong durante celebração do Natal. Philip FONG / AFP
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"Tais atos ilegais não só estragaram o ambiente festivo, mas também prejudicaram o comércio local", criticou a chefe do Executivo, Carrie Lam, nesta quarta-feira no Facebook.

Em Hong Kong, onde vive uma grande comunidade cristã, a noite de Natal é tradicionalmente muito animada em bares e outros comércios. Mas os protestos impactaram o turismo e a economia do centro financeiro, que entrou em recessão no terceiro trimestre pela primeira vez em dez anos, com o PIB caindo 3,2%.

Em Mong Kok, um distrito comercial palco de frequentes confrontos nos últimos seis meses, a polícia usou gás lacrimogêneo para dispersar a multidão de manifestantes. Gás de pimenta também foi utilizado em pelo menos dois shoppings durante os confrontos entre a polícia e a população. Muitos jovens foram presos, alguns por policiais à paisana que se misturaram à multidão, segundo imagens transmitidas ao vivo pela televisão local.

Protestos diminuem

No entanto, os confrontos desta quarta-feira foram menos violentos do que os do dia anterior, em que centenas de militantes vestidos de preto enfrentaram por várias horas as forças policiais em Harbor City, um dos bairros mais movimentados da cidade. A situação se agravou quando os manifestantes descobriram policiais vestidos à paisana e começaram a lançar objetos nos agentes, que tentavam se desviar.

Hong Kong é palco desde junho de sua mais grave crise desde a devolução da colônia britânica à Pequim em 1997. O movimento de contestação nasceu em oposição a um projeto de lei destinado a autorizar extradições para a China continental. O texto foi retirado pelo governo, mas não acalmou os manifestantes.

(Com informações da AFP)

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