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Terrorismo

Mídia dos EUA diz que chefe do grupo Estado Islâmico foi morto na Síria

O chefe do grupo Estado Islâmico, Abu Bakr al-Baghdadi, foi alvo de uma operação militar americana no noroeste da Síria e teria sido morto, segundo vários meios de comunicação dos Estados Unidos. Em mensagem no Twitter, o presidente Donald Trump escreveu na noite de sábado (26) que "algo enorme aconteceu". Trump fará um pronunciamento neste domingo (27), às 10h de Brasília, na Casa Branca.

O chefe do Estado Islâmico, Abu Bakr al-Baghdadi.
O chefe do Estado Islâmico, Abu Bakr al-Baghdadi. Reuters
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De acordo com os canais de TV CNN e ABC, testes de DNA estão em andamento para confirmar formalmente a morte do líder do grupo extremista islâmico, responsável por atentados sangrentos em vários países. Citando um oficial do Exército dos EUA, a Newsweek informou que a operação liderada por forças especiais americanas aconteceu na província de Idlib, no noroeste da Síria.

O Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH) recolheu relatos de que oito helicópteros americanos bombardearam pouco depois da meia-noite uma área onde se encontravam jihadistas do EI na província síria de Idlib. Os disparos atingiram uma casa e um carro perto do povoado de Baricha, mas a ONG baseada em Londres declarou não poder confirmar nem negar a presença de Baghdadi nessa região.

Além dos bombardeios aéreos, soldados de elite americanos teriam desembarcado dos helicópteros para lutar contra os jihadistas. Um funcionário citado pelo canal ABC relatou que al-Baghdadi teria acionado seu colete de explosivos e se suicidado.

Interrogado pela agência AFP, o Pentágono se recusou a comentar a operação.

Curdos e Turquia dizem ter colaborado com EUA

Sem confirmar a morte de Baghdadi, o chefe das Forças Democráticas Sírias (FDS), Mazloum Abdi, saudou uma "operação histórica bem-sucedida", realizada graças a um trabalho conjunto de inteligência com Washington. A aliança árabe curda foi a principal aliada dos Estados Unidos no combate aos jihadistas.

O governo da Turquia também afirma ter cooperado na operação americana.

Os Estados Unidos prometeram uma recompensa de US$ 25 milhões pela captura de Baghdadi. O líder fundamentalista islâmico dirige a organização terrorista desde 2010, quando o movimento ainda era um braço da Al Qaeda no Iraque.

Duas fontes de serviços de segurança iraquianos e duas autoridades iranianas, por sua vez, disseram ter recebido confirmação dentro da Síria de que o chefe do EI foi morto.

* Com agências internacionais

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