K-pop : escândalo de prostituição arranha imagem de “bonzinho” dos cantores sul-coreanos
O cantor Seungri, do grupo sul-coreano Bigbang, foi acusado de ter contratado prostitutas para investidores de passagem por Seul. O escândalo arranha a imagem do artista, mas também de toda a indústria da chamada K-pop, a música popular local.
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Frédéric Ojardias, correspondente da RFI em Seul
A K-pop é conhecida por seus grupos com coreografias afiadas e estética irreprochável. Mas as boy’s band investem principalmente na imagem de “bom moço” de seus cantores, que conquistam fãs pelo mundo afora, sempre evitando polêmicas e escândalos.
Por essa razão o caso envolvendo Seungri está dando o que falar na Coreia do Sul, onde a K-pop se tornou uma verdadeira ferramenta de soft power do país. O cantor de 28 anos é acusado de ter contratado prostitutas para impressionar investidores estrangeiros interessados em sua empresa de restaurantes e casas noturnas. Mas a prostituição é ilegal na Coreia do Sul, o que arranhou a imagem do artista.
Seungri, cujo nome de batismo é Lee Seung-hyun, também foi interrogado pela polícia após denúncias de clientes de uma de suas casas noturnas, que teriam sido vítimas de abuso sexual. Segundo a imprensa local, várias jovens teriam sido drogadas pelos garçons do estabelecimento, antes de serem agredidas.
O cantor nega todas as acusações. Mesmo assim, ele apresentou desculpas oficiais e anunciou que pretende abandonar o mundo do espetáculo.
Os reis da K-pop
Os cinco cantores do Bigbang são conhecidos na Coreia do Sul como “os reis da K-pop”. O grupo já vendeu 140 milhões de discos.
As ações da agência que administra e grupo e outros talentos da K-pop despencaram após a revelação do escândalo.
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