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Coreia do Norte/Míssil

Novo teste de míssil norte-coreano coloca comunidade internacional em alerta

A comunidade internacional condena em peso nesta quarta-feira (29) o lançamento de um novo míssil balístico intercontinental (ICBM) pela Coreia do Norte. Pyongyang fez na terça-feira (28) o teste com o artefato que, segundo vários especialistas, teria capacidade para atingir qualquer cidade do território americano. O Conselho de Segurança da ONU se reúne em caráter de emergência hoje em Nova York.

Imagens do lançamento do novo míssil balístico norte-coreano foram divulgadas pela televisão nesta terça-feira, 28 de novembro de 2017.
Imagens do lançamento do novo míssil balístico norte-coreano foram divulgadas pela televisão nesta terça-feira, 28 de novembro de 2017. REUTERS/Toru Hanai
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A China, que é principal aliada da Coreia do Norte, está preocupada após o lançamento do novo míssil balístico e propõe o que chama de "dupla moratória". A proposta chinesa seria suspender os testes nucleares e balísticos norte-coreanos, mas também as manobras militares conjuntas dos Estados Unidos e da Coreia do Sul - um plano que dificilmente será aceito por Washington Unidos ou por Pyongyang.

A Rússia denunciou na manhã desta quarta-feira uma provocação por parte do regime norte-coreano, mas pediu calma a todas as partes envolvidas. Mais cedo, vários líderes ocidentais reagiram ao novo teste norte-coreano. Entre eles, o presidente francês Emmanuel Macron, que denunciou no Twitter "um ato irresponsável". Já o secretário-geral da ONU, António Guterres, classificou o disparo de "clara violação das resoluções do Conselho de Segurança" que "revela a completa falta de respeito da comunidade internacional".

Ameaça mundial

O presidente americano Donald Trump foi o primeiro a reagir, voltando a afirmar que a Coreia do Norte é "uma ameaça para o mundo inteiro". O Pentágono confirmou que o míssil voou mil quilômetros antes de cair no Mar do Japão, alcançando a maior altura já registrada pelos testes realizados por Pyongyang até hoje. Trump conversou na última noite com o presidente sul-coreano, Moon Jae-In e o primeiro-ministro japonês Shinzo Abe, que reafirmaram a determinação de lutar contra a ameaça norte-coreana.

O novo disparo levou Estados Unidos, Japão e Coreia do Sul a pedirem uma reunião de emergência do Conselho de Segurança da ONU em Nova York, nesta quarta-feira, para debater novas sanções contra o regime norte-coreano. O secretário de Estado americano, Rex Tillerson, declarou que os Estados Unidos avaliam "as opções diplomáticas" para resolver a crise.

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