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Crimeia

Dois ativistas tártaros da Crimeia são liberados pela Rússia

Dois importantes representantes da comunidade tártara da Crimeia, contrários à anexação da península ucraniana por Moscou e condenados pela justiça russa, foram libertados nesta quarta-feira (25) e enviados para a Turquia.

Marinheiros russos na base de Sebastopol na Crimeia, 24 de março de 2014.
Marinheiros russos na base de Sebastopol na Crimeia, 24 de março de 2014. REUTERS/Vasily Fedosenko
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"Ilmi Umerov e Akhmet Chigoz foram libertados e seu avião provavelmente já pousou em Ancara", disse a esposa da Ilmi Umerov, Maie Umerova, confirmando declarações de seus advogados nas redes sociais.

Chigoz, ex-presidente da Medjlis, a assembleia dos tártaros da Crimeia, proibida por Moscou, foi condenado em setembro a oito anos de prisão por organizar uma "agitação massiva" em fevereiro de 2014, algumas semanas antes de a Rússia anexar a Crimeia.

Umerov, o vice-presidente da mesma assembleia, foi condenado algumas semanas depois a dois anos de prisão por "apologia ao separatismo", embora ele permaneça em liberdade enquanto o Supremo Tribunal da Crimeia examinava seu recurso.

"Aconteceu o que tanto esperávamos. Mais dois presos políticos ucranianos foram libertados", postou Nikolai Polozov, advogado de Chigoz, no Facebook. "É o resultado justo de esforços titânicos e de um trabalho legal, político e diplomático bem-sucedido", acrescentou.

Os tártaros da Crimeia, uma comunidade muçulmana que se opõe à anexação em março de 2014 da Crimeia, considerada ilegal por Kiev e pelo Ocidente, estão sob forte pressão das autoridades russas.

A justiça russa proibiu e rotulou a Medjlis de organização terrorista e fechou o canal de televisão da comunidade.

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