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Suspeito de atentado de Istambul é detido e confessa autoria do massacre

O uzbeque Abdulgadir Masharipov, de 34 anos, confessou ser o autor do atentado que matou 39 pessoas na noite do Ano Novo na discoteca Reina de Istambul, na Turquia, informou nessa terça-feira o governador da cidade, Vasip Sahin . O suspeito, intensamente procurado desde o atentado, foi finalmente preso na noite de segunda-feira(16), em uma megaoperação policial num bairro da periferia de Istambul, e passou a madrugada sob interrogatório.

Abdulgadir Masharipov, suspeito detido pelos serviços de segurança turcos, confessou ser o autor do massacre do Ano Novo em uma boate de Istambul.
Abdulgadir Masharipov, suspeito detido pelos serviços de segurança turcos, confessou ser o autor do massacre do Ano Novo em uma boate de Istambul. Dogan News Agency (DHA)/via REUTERS
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A agência Dogan publicou uma imagem do suspeito detido em que ele aparece com um olho roxo, cortes no rosto e uma camiseta manchada de sangue. O uzbeque segue detido para interrogatório no Quartel General da polícia de Istambul.

"O terrorista admitiu o crime", declarou o governador de Istambul à imprensa. Ele confimou a nacionalidade uzbeque do suspeito, identificando como Abdulgadir Masharipov, nascido em 1983. As impressões digitais dele correspondem às que foram encontradas na discoteca na noite do Réveillon.

Segundo o governador, o atirador, treinado no Afeganistão, integra um grupo de jihadistas do grupo Estado Islâmico na Ásia Central. O uzbeque é também um homem instruído que fala quatro idiomas. "É um terrorista bem treinado", que teria entrado ilegalmente na Turquia, afirmou Vasip Sahin.

A imprensa turca havia anunciado que o homem tinha sido detido na companhia de seu filho de quatro anos, mas o governador desmentiu que o menino estivesse presente no momento da operação.

Outros suspeitos detidos

O suspeito foi detido em um apartamento do bairro de Esenyurt, no lado europeu de Istambul. Apesar de buscas intensas, ele ficou foragido por mais de duas semanas, depois do ataque reivindicado pelo grupo Estado Islâmico (EI). Um homem de nacionalidade iraquiana e três mulheres originárias da África também foram detidos no mesmo apartamento.

Dois mil policiais foram mobilizados para esta operação, com o apoio dos serviços de inteligência turcos. Durante as duas semanas de investigações sobre o ataque, a polícia turca fez buscas em 152 domicílios e mantém 50 pessoas sob custódia por ligação com o caso, incluindo a mulher do atirador.

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