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Guerra

“É uma catástrofe”, diz médico após bombardeio de quatro hospitais na Síria

Quatro hospitais de campanha e um banco de sangue da cidade síria de Alepo foram atingidos por bombardeios da aviação russa nas últimas 24 horas. Pelo menos uma criança morreu. “É uma catástrofe”, disse neste domingo (24) à RFI Mahmoud Mustapha, presidente da Associação dos Médicos Independentes de Alepo.

Bairros rebeldes de Alepo, como al-Fardous , são constantemente atacados pelo regime sírio.
Bairros rebeldes de Alepo, como al-Fardous , são constantemente atacados pelo regime sírio. REUTERS/Abdalrhman Ismail
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Os bairros à leste da segunda maior cidade síria estão totalmente sitiados desde 17 de julho pelas forças do regime de Bachar al-Assad e seus aliados russos, que controlam o oeste da cidade. Alepo está dividida desde 2012.

Um recém-nascido morreu quando a alimentação de oxigênio foi cortada após o segundo ataque visando o mesmo hospital em menos de nove horas. “Está claro que os bombardeios tinham como alvo os hospitais dos bairros liberados”, afirma o Dr. Mustapha.

Crise humanitária

Segundo o médico, ainda é cedo para estimar de forma precisa o número de vítimas. “Desde o início, a aviação russa (que atua em conjunto com as forças do regime) ataca os centros de saúde. Já fizemos diversos pedidos à comunidade internacional para que estes ataques selvagens acabem, mas ninguém faz nada”, desabafou o médico sírio.

Os quatro hospitais atingidos foram totalmente desativados, agravando ainda mais a situação humanitária das 200 mil pessoas que vivem nos bairros de Alepo controlados pelos rebeldes. Em abril, outro ataque a hospital matou o último pediatra especialista da cidade.

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