Grupo EI reivindica autoria de atentados que mataram mais de 100 na Síria
Mais de 100 pessoas morreram nesta segunda-feira (23) em dois redutos do regime sírio em uma série de explosões reivindicadas pelo grupo extremista Estado Islâmico (EI). É o maior atentado em 30 anos nas regiões de Tartus e Jableh, região dos alaouitas, minoria a qual pertence o presidente Baschar al-Assad.
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“Ao menos 48 pessoas morreram em Tartus e 53 em Jableh, provavelmente quase todas civis, e muitos ficaram feridas nas explosões simultâneas de sete carros-bomba, cinco deles conduzidos por homens-bomba", afirmou o Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH).
"Sem dúvida são os piores ataques contra as duas cidades desde o início do conflito na Síria, em março de 2011", afirmou o diretor do OSDH, Rami Abdel Rahman. O EI reivindicou os atentados contra "grupos alauitas (braço do islã ao qual pertence o presidente Bashar al-Assad) nas cidades de Tartus e Jableh na costa síria", informou a agência Amaq, vinculada à organização extremista.
Imagens
As localidades de Tartus e Jableh, de maioria alauita, haviam permanecido relativamente à margem do conflito. A agência estatal Sana informou um balanço de 78 mortos, 45 em Jableh e 33 em Tartus.
A televisão estatal exibiu imagens de um ponto de ônibus após uma das explosões em Tartus, onde vários micro-ônibus foram atingidos pelas chamas. Uma página do Facebook sobre informações de Jableh recebeu várias fotos de pessoas em meio aos veículos destruídos.
(Informações da AFP)
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