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Conselho de Segurança da ONU dá apoio unânime a cessar-fogo na Síria

O Conselho de Segurança das Nações Unidas deu seu suporte nesta sexta-feira (26) a um acordo de cessar-fogo na Síria e exigiu que ele seja mantido, menos de uma hora antes de a trégua entrar em vigor, às 23h do horário de Paris (19h em Brasília).

Reunião do Conselho de Segurança da ONU desta sexta-feira, em Nova York.
Reunião do Conselho de Segurança da ONU desta sexta-feira, em Nova York. REUTERS/Brendan McDermid
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O Conselho aprovou de forma unânime uma resolução esboçada pela Rússia e pelos Estados Unidos, que endossa o acordo de cessar-fogo anunciado na última segunda-feira e "exige a suspensão das hostilidades a partir da meia-noite do horário de Damasco.

Na mesma sessão, o mediador das Nações Unidas para a Síria, Staffan de Mistura, anunciou sua intenção de convocar para 7 de março uma nova rodada de negociações de paz. "Sob a condição de que se respeite a suspensão das hostilidades, se Deus quiser e diante da manutenção da entrega da ajuda humanitária, tenho a intenção de voltar a convocar (...) negociações sobre a Síria na segunda-feira, dia 7 de março", declarou Mistura ao Conselho de Segurança da ONU.

A interrupção das hostilidades, que deixaram 250 mil mortos e milhões de refugiados em cinco anos, não incluirá o grupo Estado Islâmico e a Frente Al-Nosra, o ramo sírio da Al-Qaeda. Na última terça-feira, o regime sírio anunciou a suspensão dos combates no país, aceitando o projeto de cessar-fogo proposto pela Rússia e os Estados Unidos.

Trégua não inclui o EI

Em um comunicado, o regime diz que coordenará com Moscou “as áreas e os grupos beneficiados pela trégua”. Damasco ressaltou que aceita o fim das operações de combate, dando continuidade à luta contra o grupo Estado Islâmico (EI), a Frente al Nusra e outras organizações terroristas.

Nesta sexta-feira, a poucas horas da entrada em vigor de uma nova tentativa de cessar-fogo na Síria, a Rússia continuava a bombardear posições dos rebeldes, segundo o Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH). O OSDH registrou que bombardeios "mais intensos do que o normal", sobretudo no bairro de Ghuta Oriental, em Douma, no norte da província de Homs (centro) e no oeste da província de Aleppo (norte).

 

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