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China/Explosão

Centenas de moradores desalojados por explosão na China pedem indenização

Centenas de moradores desalojados pela gigantesca explosão da última quarta-feira (12), na cidade de Tianjin, na China, pedem agora indenização. Cerca de 200 deles protestam em frente a um hotel, onde autoridades estão reunidas. Eles também exigem explicações sobre os riscos de contaminação depois do acidente. O fogo afetou 17 mil domicílios e 1.700 empresas.

Chineses pedem indenização após explosão de armazém
Chineses pedem indenização após explosão de armazém Reuters
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Luiza Duarte, correspondente da RFI em Hong Kong

Segundo a agência de notícias estatal chinesa, uma pequena nova explosão foi registrada hoje. A fumaça preta que subia ao céu da cidade de cerca 15 milhões de habitantes foi embora, mas chamas ainda podem ser vistas.

Uma equipe especializada está no local realizando a limpeza da zona. O objetivo é eliminar materiais perigosos antes de que chova. Já que, em contato com a água da chuva, novos gazes tóxicos poderiam ser produzidos.

Cianeto de sódio

O local onde o fogo começou era um armazém, que continha produtos químicos. A prefeitura de Tianjin confirmou que havia 700 toneladas de cianeto de sódio, produto altamente nocivo, estocadas. Uma quantidade 70 vezes maior do que o permitido.

No domingo (16), o primeiro-ministro chinês, Li Keqiang, esteve na cidade portuária para prestar condolências às famílias. Uma investigação para estabelecer as causas do ocorrido está em curso.

A explosão da última semana fez mais de 100 mortos e cerca de 700 feridos. Ao todo, 70 pessoas ainda estão desaparecidas, a maior parte delas bombeiros.
 

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