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Síria/jornalistas desaparecidos

Espanha busca jornalistas desaparecidos na Síria

A Espanha está trabalhando "em plena atividade" para encontrar os três jornalistas espanhóis desaparecidos desde 12 de julho no noroeste da Síria, afirmou nesta quarta-feira (22) o ministro das Relações Exteriores, José Manuel García-Margallo.

Os três jornalistas entraram na Síria em 10 de julho pela Turquia.
Os três jornalistas entraram na Síria em 10 de julho pela Turquia. REUTERS/Abdalrhman Ismail
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O ministério das Relações Exteriores está em contato permanente com sua embaixada na Turquia, encarregada das operações na Síria, e com agentes do serviço de inteligência espanhol (CNI) no país.

Os jornalistas estavam em Aleppo, uma das cidades mais devastadas pela guerra civil desencadeada no país em 2011.

Os desaparecidos são o repórter Antonio Pampliega, nascido em 1982, o fotojornalista José Manuel López, nascido em 1971, e o jornalista audiovisual Ángel Sastre, de 35 anos. O grupo havia trabalhado recentemente para meios de comunicação espanhóis, como os jornais ABC e La Razón, a televisão Cuatro e a rádio Onda Cero.

Cautela na investigação

Neste momento se evita falar de sequestro, segundo uma fonte oficial que convida a ter uma "grande prudência" com o assunto. Mas para o chefe de governo espanhol, Mariano Rajoy, "nenhuma hipótese deve ser descartada".

Em 2013, outros três jornalistas espanhóis desapareceram na Síria. O país é considerado atualmente o mais perigoso para o exercício do jornalismo, segundo a Repórteres Sem Fronteiras. Eles haviam sido sequestrados pelo grupo Estado Islâmico (EI) e foram libertados apenas em março de 2014.
 

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