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Síria/Violência

Acusadas de "bruxaria", mulheres são decapitadas por jihadistas na Síria

Pela primeira vez, duas mulheres foram decapitadas na Síria pelos jihadistas do grupo Estado Islâmico (EI). Segundo o Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH), elas foram acusadas de "bruxaria".

Mulher em uma rua de Aleppo 27 de junho de 2015.
Mulher em uma rua de Aleppo 27 de junho de 2015.
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"O EI executou duas mullheres por decapitação na província de Deir Ezzor (leste). É a primeira vez que o OSDH registra este tipo de execução de mulheres na Síria", afirmou o diretor da Ong, Rami Abdel Rahmane.

Segundo ele, as duas mulheres foram decapitadas junto com seus maridos. Os crimes foram cometidos no domingo (28) e na segunda-feira (29). Os jihadistas mataram os casais sob acusações de "bruxaria e magia". Uma foi morta na cidade de Dair az Zour, no norte da Síria, e a outra em Mayadine, no sudeste do país.

O grupo Estado Islâmico já decapitou no passado diversos inimigos e reféns estrangeiros, exibindo imagens das execuções. Mas, até o momento, não tinha cometido esse tipo de barbárie contra mulheres, explicou Rahmane.

Desde a proclamação de seu "califado" em territórios conquistados entre o Iraque e a Síria, o EI executou mais de três mil pessoas, incluindo 1,8 mil civis, entre eles 74 crianças. O OSDH recebe as informações de uma ampla rede de fontes civis e médicas na Síria, país em guerra há mais de quatro anos.

 

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