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Península coreana

Coreias chegam a acordo para reabrir complexo de Kaesong

Autoridades da Coreia do Norte e da Coreia do Sul concluíram um acordo nesta quarta-feira, 14 de agosto de 2013, para reabrir o complexo industrial de Kaesong, na fronteira entre os dois países. O local foi fechado por Pyongyang em abril, quando a tensão na península havia atingido seu ponto culminante.

Representantes das duas Coreias chegaram a um acordo nesta quarta-feira, 14 de agosto de 2013, sobre a reabertura da zona industrial de Kaesong.
Representantes das duas Coreias chegaram a um acordo nesta quarta-feira, 14 de agosto de 2013, sobre a reabertura da zona industrial de Kaesong. REUTERS/Korea Pool/Yonhap
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Um alto funcionário do ministério sul-coreano da Unificação declarou à imprensa logo após a reunião com autoridades da Coreia do Norte que um acordo de cinco pontos havia sido concluído, mas se negou a dar mais detalhes.

Nesta terça-feira os Estados Unidos anunciaram que vão retomar na próxima semana as negociações diplomáticas sobre a questão norte-coreana, com o envio de um emissário especial à China, à Coreia do sul e ao Japão.

Robert King, o enviado especial para os direitos humanos na Coreia do Norte, visitará Pequim, Seul e Tóquio de 19 a 29 de agosto. Nas três capitais ele deve se encontrar com autoridades e organizações da sociedade civil.

Depois que a Coreia do Norte realizou seu terceiro teste nuclear e ameaçou atacar os Estados Unidos no início do ano, a crescente tensão entre os dois países preocupava a comunidade internacional.

Mas nos últimos meses a situação se tornou mais calma e o governo americano afirmou estar disposto a reiniciar suas negociações com a Coreia do Norte, desde que Pyongyang desista de seu programa nuclear militar.

A China também apoia o reinício de negociações envolvendo as duas Coreias, o Japão, a Rússia e os Estados Unidos. As discussõe entre esses seis países estão suspensas desde 2009. Assim como Washington, Pequim preconiza o fim do programa nuclear norte-coreano.

Panamá

Especialistas da ONU iniciaram nesta terça-feira a inspeção dos armamentos descobertos em julho em um navio norte-coreano. Eles devem redigir um relatório para o comitê de sanções, que depende do Conselho de Segurança, e este último deverá decidir se se trata de uma violação do regime de sanções ao qual Pyongyang está submetido.

No dia 10 de julho, o Chong Chon Gang, proveniente de Cuba, foi vistoriado enquanto se preparava para entrar no Canal do Panamá. As autoridades panamenhas suspeitavam da presença a bordo de droga escondida em uma carga de açúcar. Os inspetores descobriram material militar sob os sacos de açúcar.

Cuba revelou em seguida que eram armas de defesa obsoletas que deveriam ser consertadas na Coreia do Norte e reenviadas à ilha.

Os Estados Unidos e outros países afirmaram que a descoberta dessas armas cubanas não declaradas no barco norte-coreano constituía sem dúvida uma violação das sanções aplicadas pela ONU contra a Coreia do Norte por seu programa de armas nucleares.

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