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Mali/Operação militar

França reforça tropas no Mali e espera cooperação de países africanos

Reforços militares franceses chegam a capital do Mali, vindos da Costa do Marfim, nesta terça-feira, quinto dia de intervenção da França no país africano. As tropas da Comunidade Econômica dos Estados da África do Oeste (Cedeao) são esperadas na próxima semana.

Um mirage F1 CR do exército francês aterrissa em Bamako, depois de participar de uma intervenção nesta segunda-feira.
Um mirage F1 CR do exército francês aterrissa em Bamako, depois de participar de uma intervenção nesta segunda-feira. AFP PHOTO / ISSOUF SANOGO
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Uma coluna de mais de 40 blindados chegou à Bamako, para dar apoio a operação “Serval”. A força aérea francesa atacou a cidade de Diabali, no oeste do país, a 400 quilômetros ao norte da capital. No entanto, a maior parte dos ataques se concentra no norte do país, ocupado há nove meses por grupos islamitas radicais, como a Al-Qaeda do Magreb Islâmico (Aqmi). Já os rebeldes touareg independentista do Movimento Nacional de Liberação de Azawad (MNLA) se disseram "prontos a ajudar a França".

A Argélia fechou nesta terça-feira suas fronteiras com o Mali, para evitar a entrada dos fundamentalistas islâmicos, que podem se dirigir rumo ao norte para sair das zonas de bombardeio. O país, maior potência regional, não participa da operação como seus vizinhos, mas autorizou os rafales franceses a sobrevoarem seu território para acederem ao conflito.

Atualmente, 750 soldados participam da intervenção militar, mas esse contingente deve aumentar para 2.500 homens, de acordo com o anúncio feito está manhã pelo presidente francês, François Hollande, durante visita a uma base militar francesa nos Emirados Árabes Unidos. Também nesta terça-feira, a França presta homenagem ao primeiro soldado do país morto na operação "Serval", na sexta-feira.

Repercussão Internacional

Segundo o embaixador francês na ONU, Gérard Araud, a intervenção no Mali recebeu na segunda-feira o apoio da comunidade internacional. Durante uma reunião extraordinária do Conselho de Segurança da ONU, a França informou seus parceiros dos avanços da operação militar. Araud, diz que a prioridade é a entrada em vigor da resolução 2085 ,aprovada no último dia 20 de dezembro nas Nações Unidas, que autoriza a Missão Internacional de Apoio ao Mali (MISMA), composta essencialmente por forças africanas.

Já o secretário-geral da Organização da Cooperação Islâmica (OCI), Ekmeleddin Ihsanoglu, pediu um “cessar fogo imediato”, nesta terça-feira, através de um comunicado. Ele defende uma solução pacífica para o conflito.

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